Os integrantes de um circo – instalado em Sumaré desde o final de fevereiro – receberam neste sábado 560 quilos de alimentos arrecadados por voluntários. É que, com o coronavírus, os espetáculos foram proibidos, e os artistas e funcionários não tinham como partir para outra cidade, onde a temporada devia continuar. Lá também a aglomeração estaria proibida.
Com a lona desmontada, a trupe começou a enfrentar dificuldades. Quem se sensibilizou com a situação e começou a arrecadar os gêneros alimentícios foi o enfermeiro Carlos Eduardo Vicente, o Cadú, de 40 anos, conhecido na cidade por ter prestado serviço à Defesa Civil.
Cadú começou a arrecadação na quarta-feira, e fez a entrega à trupe no começo da tarde, no ponto onde o circo estava montado, na avenida Ivo Trevisan, no bairro João Paulo II. “É muito importante ajudar. Havia dezena de desamparados, quase uma centena”, disse.
OUTRA CAMPANHA
O Fundo Social de Solidariedade de Sumaré começou nesta semana uma campanha virtual de arrecadação de alimentos, para a distribuição às famílias carentes neste período de quarentena.
Por meio de parcerias com os supermercados da cidade, a ideia é que a população realize compras (alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal) on-line nos estabelecimentos, que serão repassadas a quem precisa.
O Funssol entrou em contato por meio de ofícios com supermercados de Sumaré para firmar essas parcerias. A ideia é que os supermercados forneçam um site, endereço de e-mail ou número de telefone para que a população possa comprar. As doações serão arrecadadas e entregues a famílias cadastradas em programas socais da prefeitura.