sexta-feira, 22 novembro 2024
MONITORAMENTO

Zoonoses de Santa Bárbara já coletou 12,5 mil ovos de Aedes Aegypti neste ano.

Serviço serve de monitoramento e indicação de áreas com maior probabilidade de alta infestação.
Por
Ana Flávia Defavari
Fotos: Divulgação

Santa Bárbara continua com suas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, um dos serviços realizados é o monitoramento por Ovitrampas, uma espécie de armadilha para ovos de mosquito que estão espalhadas por 168 pontos do município. Apenas nos dois primeiros meses de 2024, o Setor de Combate às Endemias do DVZ (Departamento de Vigilância em Zoonoses) coletou cerca de 12,5 mil ovos de Aedes Aegypti, principal transmissor da dengue e de outras arboviroses.

As Ovitrampas servem como local de coleta e análise e revelam se algum mosquito botou ovos naquele local, um indicativo de uma probabilidade mais alta de infestação comparada a outras armadilhas sem oviposição sendo assim uma maneira de acompanhar as áreas onde há mosquitos circulando e enviar os serviços para as regiões de necessidade.

Assim como os trabalhos de monitoramento das armadilhas, a Secretaria de Saúde segue com outras ações de combate ao mosquito priorizando as regiões com casos positivos ou com um aglomerado de casos suspeitos e em bairros que o monitoramento alerta para o alto índice de circulação de mosquitos.

PREVENÇÃO
A Secretaria de Saúde ressalta aos moradores a importância em receber os agentes de controle e autorizar as equipes a realizar a nebulização e ter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito.

Confira algumas medidas:

  • Utilizar tampas e telas para vedar baldes e tambores de armazenamento de água;
  • Armazenar objetos em local coberto, ou descartar, de forma adequada, o material que não vai mais utilizar. O Município dispõe de Ecopontos e do serviço de coleta de resíduos regular;
  • Limpar as calhas e caixas d’água;
  • Não armazenar pneus e garrafas em local descoberto;
  • Não deixar plantas na água, utilizando sempre vasos com terra;
  • Verificar a drenagem dos vasos de planta, para que não acumulem água;
  • Não utilizar pratinhos embaixo dos vasos;
  • Evitar bromélias, em centros urbanos, pois elas também servem como criadouro de Aedes aegypti;
  • Usar telas nas caixas d’água;
  • Limpar e fazer o tratamento adequado nas piscinas.

    Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas e dores no corpo, o cidadão deve procurar pela unidade de saúde mais próxima de casa e não se automedicar – já que alguns medicamentos podem agravar o quadro.
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