sexta-feira, 22 novembro 2024

Laura Dern vira referência feminina no cinema

Laura Dern conquistou seu posto no imaginário das mulheres selvagens ao viver personagens como a tresloucada Lula de “Coração Selvagem” (1990), a perturbada atriz de “Império dos Sonhos” (2006) ou ainda a protagonista maníaco-depressiva da série “Enlightened”. 

Nos últimos anos, suas personagens subiram a escada profissional. E, às vezes, ficaram até mais contidas, como a vice-almirante Holdo em “Star Wars: Os Últimos Jedi” (2017). Ou ficaram poderosas e ainda bem destemperadas, como a executiva Renata Klein, de “Big Little Lies”. 

O ápice do empoderamento vem com sua advogada de divórcios Nora Fanshaw, de “História de um Casamento”, no ar na Netflix. Pelo papel, Dern já recebeu indicações de atriz coadjuvante pelo Globo de Ouro e ao SAG Awards. 

“Algumas pessoas perguntam por que de repente estou em todos esses papéis de mulheres poderosas, pois só lembram de mim tendo ataques nervosos”, diz a atriz. 

“É que antes não existiam mulheres assim para interpretar. O quão maravilhoso é isso? Enquanto evoluímos culturalmente, há uma riqueza de mulheres adultas mais interessantes e complicadas em posições de poder.” 

“História de um Casamento” traz Scarlett Johansson e Adam Driver como um casal à beira de um divórcio. Eles tentam uma separação amigável, até ela procurar uma advogada, Nora. 

“É um espaço que tem sido dominado por homens há muito tempo. Então é incrível poder explorar uma mulher navegando isso tudo, acompanhar se ela vira parte do sistema ou se redefine o jogo de maneira honesta e feminina”, diz. 

Dern participa de outro filme que vem fazendo a ronda das premiações, embora com menos barulho, -“Adoráveis Mulheres”, com direção de Greta Gerwig. 

O longa é uma adaptação do romance “Mulherzinhas”, que por sua vez é inspirado na vida da autora do livro, Louisa May Alcott. A trama acompanha quatro jovens irmãs que cresceram juntas enfrentando as dificuldades da sociedade durante o período da Guerra Civil americana. 

Para se prepararem, Gerwig pediu para as duas atrizes lerem as cartas que Alcott trocou com sua mãe, Abigail. “Abigail era uma feminista radical, uma abolicionista, ativista”. 

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