Primeiramente, “O Predador”, de 2018, não é uma refilmagem de “O Predador”, de 1987, mas uma continuação. Segundo: Shane Black, diretor do novo filme, não é John McTiernan, que realizou o longa oitentista.
Predadores de outros planetas visitam a terra de tempos em tempos. Um deles veio em 1987, outro na continuação de 1990 (“Predador 2: A Caçada Continua”, de Stephen Hopkins), mas na história estávamos em 1997.
O personagem que nos lembra dessas visitas anteriores se esqueceu, ou não teve tempo de falar, da visita do terceiro filme, “Predadores” (2010), de Nimród Antal.
Agora, o predador sabe que os terráqueos estão em extinção, e por isso veio para levar um dos melhores de nossa espécie na tentativa de aprender maneiras de sobreviver no planeta.
Para enfrentar o bicho, há um grupo de lunáticos que se forma por acidente em um ônibus do exército, liderado por Quinn McKenna (Boyd Holbrook). A ambição do alienígena é capturar Rory (Jacob Tremblay), filho de Quinn. Rory é um garoto com habilidades mentais especiais que sofre bullying na escola.
A ação, como é de se esperar, corre solta, e com isso a velha testosterona de Hollywood assume o comando. Só que, em 2018, “O Predador” não concorre tanto com outros filmes de ação, mas com os games. Então tudo é exagerado, cheio de piruetas inverossímeis, muito sangue e gosmas de outro planeta.