sábado, 28 setembro 2024

2º Mundial do Queijo do Brasil

Pela primeira vez, o evento também elegeu os melhores queijeiros (produtores) e queijistas (comerciantes) 

O queijo brasileiro Dolce Bosco, produzido em Joanópolis (SP), obteve medalha de prata na 2ª edição do Mundial de Queijo do Brasil, realizado em São Paulo entre os dias 15 e 18 de setembro.

O queijo azul de cabra foi o vice-campeão Super Ouro e ficou atrás apenas do Gruyère Reserve, da Mifroma, o grande campeão suíço elaborado com leite de vaca cru e curado por quase um ano, em caves naturais de uma montanha localizada em Ursy, uma pequena vila do país.

O Dolce Bosco é criação da mestre queijeira Heloísa Collins, da marca Capril do Bosque. De massa mole e macia, foi inspirado no gorgonzola dolce italiano, com diferentes combinações de mofos e tempos de cura.

O terceiro lugar Super Ouro ficou com o queijo Stockinghall, norte-americano, produzido pela Murray’s Cheese, de leite de vaca e curado entre 10 e 12 meses.

A produtora Heloísa Collins ainda foi premiada Ouro com os queijos Azul do Bosque (queijo de cabra azul), Blue da Mantiqueira (queijo azul de leite de cabra e búfala) e Coração em Brasa (queijo lático maturado com pimentas e carvão).

Melhores queijeiros e queijistas

Pela primeira vez, o evento também elegeu os melhores queijeiros (produtores) e queijistas (comerciantes). O queijeiro campeão foi Vitor Gomide, da Laticínios Gomide, de Viçosa (MG) e a queijista foi Marina Cavechia, do Teta, localizado em Brasília.

Em quatro dias, o Mundial do Queijo do Brasil também apresentou a Feira de Produtos de Terroir, com mais de 100 produtores nacionais, que mostrou a diversidade e qualidade dos queijos artesanais brasileiros para consumidores finais e comerciantes.

O mundial é produzido pela organização não governamental SerTãoBras e chancelado pela Guilde Internationale des Fromagers, com premiações voltadas ao setor queijeiro artesanal e industrial. 

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