Uma das profissões mais antigas que conhecemos, a de garçom e garçonete, tem um dia especial no Brasil, celebrado na última quinta-feira, 11 de agosto
Uma das profissões mais antigas que conhecemos, a de garçom e garçonete, tem um dia especial no Brasil, celebrado na última quinta-feira, 11 de agosto. Não se sabe ao certo a origem da profissão, mas é fato que os garçons são profissionais extremamente importantes, pois ficam na linha de frente de bares, cafeterias, restaurantes e outros, apresentando o que de melhor um estabelecimento pode oferecer.
A argentina Griselda Yolanda Jerez Porcionato, de 41 anos, trabalha desde 2015 como garçonete do restaurante La Boca Parrilla y Cocina Argentina, em Americana. Ela diz que tem paixão pela profissão, pelo fato de atender as pessoas, vê-las felizes e poder proporcionar um bom momento a elas. “O que mais gosto é poder dar um bom atendimento e passar informações da culinária do meus país”, afirma a profissional.
Para ela, a função é parte de um sistema, pois são intermediários entre o chefe de cozinha e os clientes, com dicas, elogios e sugestões, até reclamações. “Tudo serve para o crescimento do restaurante e de nossa equipe”, pontua.
Adilson Takano, de 59 anos, atua na rede Lanchão, de Campinas, desde 1999. Ele conta que começou na profissão por necessidade, onde está até hoje. Para ele, a função é importante para qualquer estabelecimento, pois servir os clientes e levar os pratos produzidos numa casa é representar a marca. “Por isso, um bom garçom tem que ter respeito e educação com os clientes, porque são eles que pagam nossos salários. Sem uma boa equipe, nós não teremos clientes na lanchonete, só perderemos”, reflete.
“Vendedores” de boas experiências
A chef e sócia-proprietária do restaurante Tutano Parrilla, de Americana, Denise SuracciTozzi, considera a classe importantíssima para o setor, que deve necessariamente conhecer o cardápio e ter provado os pratos da casa. “O garçom é o nosso vendedor,são porta-vozes que fazem circular as informações entre clientes e os setores de um estabelecimento”. Para ela, o bom profissional é aquele que entende que “de todos os lugares, por alguma razão o cliente escolheu aquele e que o momento precisa ser inesquecivelmente bom”, resume.
O chef e proprietário do restaurante La Boca Parrilla y Cocina Argentina, Hugo Otero, destaca outra qualidade essencial para o bom profissional da área: “o sentido de fazer parte de uma equipe, onde todos tenham o mesmo foco de atendimento educado, cordial e compreensivo”.