Sua criação é atribuída a um monge
Diferente do que se pensa, o cappuccino não nasceu da mão de um barista experiente ou de outro profissional do café. Na realidade, sua criação é atribuída a um monge!
A lenda conta que no século XVI ou XVII, o monge italiano Marco D’Aviano era um dos muitos que resistia à invasão islâmica na Europa. E em uma destas batalhas, o exército italiano impediu a entrada dos invasores no país, os quais, em sua rápida fuga, deixaram para trás diversas sacas de café. O grão não era lá o preferido dos italianos, por seu amargor excessivo, então decidiram misturar com leite e mel. Assim, conseguiram consumir a iguaria deixada pelos inimigos.
Assim, meio sem querer, surgiu o cappuccino. Aqui, vale lembrar que o próprio nome é uma grande homenagem à D’Aviano: cappucio significa capuz e a terminação “ino” indica seu diminutivo, o que resulta em algo como pequeno capuz. Uma alusão ao capuz e até à cor das vestes da ordem dos monges franciscanos, à qual Marco pertencia.
Mas qual é o verdadeiro cappuccino?
Essa bebida que ganhou o mundo teve algumas alterações. Aqui no Brasil, principalmente nas padarias, fazem um drink através de uma fórmula em pó com café solúvel, achocolatado e leite em pó, amido de milho, espessante, conservantes e muito açúcar, resultando em uma bebida cremosa, doce e enjoativa. Embora agrade a maioria, isso está longe de ser um cappuccino.
O verdadeiro cappuccino é feito de 3 partes iguais de café espresso, leite e crema do leite. Como opção para dar um plus, pode-se colocar canela e cacau a seu gosto.
Hoje em dia, as cafeterias servem o cappuccino com vários adicionais, como Nutella, doce de leite e ganache de chocolate. Tem também opções geladas que acompanham um chantilly, tudo para personalizar e atender a demanda.
Que tal um verdadeiro cappuccino acompanhado de um delicioso pão de queijo feito na hora, ou com aquele bolo de cenoura com brigadeiro?