segunda-feira, 23 dezembro 2024

Diabetes em cães e gatos

Saiba quais são os sintomas e tratamento desta doença

Cães e gatos podem desenvolver diabetes, porém existem grandes diferenças entre essas duas espécies (Foto: Divulgação)

Diabetes melittus (DM) é uma doença crônica e multifatorial, cujas manifestações clínicas decorrem de um aumento da concentração da glicose sanguínea, em decorrência da ausência ou resistência a ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas e responsável, entre outras ações, pela entrada da glicose nas células. Cães e gatos podem desenvolver diabetes, porém existem grandes diferenças entre essas duas espécies, no que se refere a classificação da doença, causas, fatores desencadeantes, diagnóstico, tratamento e monitoramento.

Em cães
Nos cães o diabetes se assemelha ao Tipo 1 dos humanos, ou seja, o pâncreas torna-se incapaz de produzir insulina.

Em gatos
O tipo mais comum de diabetes assemelha-se ao tipo 2 dos humanos, ou seja, a ação da insulina nas células é prejudicada por fatores pré existentes, como por exemplo a obesidade.

Sintomas
Os principais sintomas apresentados e relatados por tutores de pacientes diabéticos são: Fazer muito xixi (poliúria), beber muita água (polidpsia) e perda de peso e ter muito apetite (polifagia).

Fatores Associados
Inúmeros fatores estão associados ao aparecimento da diabetes em cães e gatos, sendo os principais: genéticos; hábitos alimentares inadequados; obesidade; sedentarismo; uso de corticoides, infecções e inflamações crônicas como a pancreatite e a doença periodontal; alterações hormonais que acontecem durante o cio das cadelas, a ocorrência de outras doenças hormonais, como o hiperadrenocorticismo, entre outros.

Tratamento
O tratamento do DM em cães e gatos envolve a aplicação diária de insulina, uso de dieta específica e manejo alimentar adequado.

Catarata Diabética
A catarata diabética é uma complicação frequente no cão e a neuropatia diabética, nos gatos. A cetocacidose diabética é uma complicação grave em ambas as espécies e requer intervenção médica emergencial.
Quando bem controlados e devidamente monitorados os pacientes diabéticos não apresentam comprometimento na qualidade e na expectativa de vida.

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