Picape da Toyota lança nova linha com melhorias para tentar justificar o preço mais elevado, de até R$ 306,9 mil
Primeiro foi a Volkswagen Amarok, que chegou a R$ 306.190 na versão V6 Extreme em outubro. Agora foi a Toyota Hilux.
A marca pede R$ 306.990 pela picape topo de linha, a SRX que, ao contrário da rival que justifica o preço mais alto com um motor de seis cilindros de 258 cv, mantém o mesmo 2.8 de quatro cilindros com 204 cv do restante da linha.
A marca pode dizer, no entanto, que houve melhorias na linha 2022, lembrando que o preço pedido anteriormente já não era barato (R$ 292.290). Por enquanto, as rivais Ford Ranger Limited (R$ 290.190), Mitsubishi L200 Triton HPE-S (R$ 284.990), Chevrolet S10 High Country (R$ 280.390) e Nissan Frontier LE (R$ 274.990) se mantêm aquém deste limite simbólico, mas deve ser por pouco tempo.
A picape passa a ter ar-condicionado de duas zonas de temperatura e saídas para o banco traseiro. A medida vale desde a versão SR (R$ 257.490).
A mais cara ganha câmeras nas laterais e na frente, além de manter a traseira, para dar uma visão 360º da caminhonete. As imagens são projetadas na tela da central multimídia de oito polegadas.
A SRX também manteve o sistema de frenagem automática, que passa a detectar também pedestres e ciclistas. Há também controle de cruzeiro adaptativo, que mantém a picape na velocidade do carro que vai à frente, acelerando e freando automaticamente, e alerta de mudança involuntária de faixa.
Todas as versões com cabine dupla ganharam assistente de partida em subida, controles de tração e de estabilidade e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro.
Ainda no campo da segurança, todas as Hilux cabine dupla saem de fábrica com seis airbags, outra novidade da linha 2022.
MOTOR
A motorização, igual para toda linha, foi modificada no ano passado, junto com uma leve reestilização.
Além da potência de 204 cv, o torque aumentou em 11% para chegar aos 50,9 kgfm se estiver equipada com a transmissão automática. As versões com câmbio manual mantêm o torque de 42,8 kgfm.
O 2.7 flex de 163 cv sai de cena. A Toyota confirmou que a Hilux deixou de contar com esta motorização, o que torna a Chevrolet S10 a única picape média do Brasil a ainda ter um motor abastecido com gasolina ou etanol.
Na estética, a Hilux continua com a grade maior invadindo a área do para-choque, os faróis mais finos e as lanternas traseiras de LED nas versões mais caras.