Ex-paquita da Xuxa, função que assumiu em 1989, Bianca Rinaldi estreou na teledramaturgia em 1997, na novela “Malhação” (Globo), como a despojada professora de ginástica Úrsula. Hoje com 43 anos e 20 anos após deixar a novela adolescente, ela está de volta à produção como Leonor, que leciona história.
A personagem chegou a se sentir atraída por um de seus alunos, Leandro (Dhonata Augusto), mas deu um basta na situação quando ele começou a investir no possível romance.
“Ela é muito ética, embora seja livre. Mas dali não vai sair mais nada. Ela merece alguém mais maduro e também precisa amadurecer”, avalia a atriz -que, entre uma “Malhação” e outra, emplacou diversas tramas na Record e no SBT.
O tema polêmico é um entre os abordados pela atual temporada do folhetim: a novela de Patricia Moretzsohn já mostrou cenas de bullying e uma personagem com transtornos alimentares, entre outros.
Para Bianca, a diferença entre as edições de que participou é nítida. “Na linguagem, nos atores, nos adolescentes, em mim mesma, também”, comenta ela.
“São muitos anos no ar e ainda é um produto que resiste e consegue se manter atualizado com os jovens e suas mudanças.”
Entre os trabalhos de destaque nas outras emissoras, está a protagonista de “Escrava Isaura” (2004) e a vilã de “Os Mutantes” (2008).
De volta à Globo, ela diz que não se importa em interpretar personagens de núcleos secundários, contanto que esteja feliz. “Eu não trabalho pelo destaque que tem uma personagem, eu trabalho pela personagem em si”, diz. “A questão é o respeito pelo papel que você tem que representar e até onde pode chegar. Nenhum personagem sozinho é importante”, completa.
Além das gravações nos estúdios da Globo, Bianca conta que se divide entre a família e os treinos na academia (ela foi ginasta na juventude).
Ela é casada com o empresário Eduardo Menga desde 2002 e mãe das gêmeas Beatriz e Sophia, 9 anos. “Sempre procurei ser muito organizada com meus horários e com os delas também, desde quando elas nasceram. Como eu não tenho uma babá por trás, às vezes é meio que um furacão”, finaliza a artista.
