domingo, 24 novembro 2024

Dia Nacional do Circo é comemorado nesta segunda (27)

Arte circense é uma das mais tradicionais do país e do mundo 

Celebrado dia 27 de março, o dia do circo é uma data comemorativa em homenagem ao palhaço Piolin, um dos mais famosos que já se apresentaram no Brasil e que teve grande reconhecimento na década de 1920, sendo homenageado até por intelectuais modernistas.

Mas o circo vai além dos palhaços. Há também os malabares, trapezistas, ilusionistas, mágicos e tantos outros artistas contribuem e preenchem de alegria o picadeiro para crianças e adultos que veem na arte uma forma de amor e felicidade.

A prática das artes circenses como lazer e entretenimento vem desde a antiguidade, porém, o circo da forma como é conhecida hoje, surgiu na Inglaterra no século 18.

A palavra Circo deriva de Circus Maximus, lugar onde, no império romano, eram realizadas as apresentações de lutas e gladiadores que serviam como ponto de entretenimento na época.

Para exercer com maestria e segurança a arte circense, diversas escolas do segmento pelo país promovem o desenvolvimento dos artistas através da sua expressão corporal, dos sentimentos e de movimentos para envolver o público e cativar a plateia.

Em Santa Bárbara d’Oeste, o Estúdio Moov há 10 anos proporciona um ambiente agradável de troca e estudo, com professores capacitados para atender da melhor forma os amantes do movimento, das artes, da dança, do circo e da vida.

Giulia Bassani é professora no estúdio e dá aulas de diversas modalidades circenses. Para ela, qualquer tipo de expressão que possa ser colocada sob uma lona pode ser enquadrado como circense. “Tudo que puder ser apresentado em um picadeiro como forma de arte, pode sim se tornar uma arte circense. O Circo fala muito sobre expressões corporais, artísticas e isso engloba muitas atividades.”

Para Giulia, “o principal para as aulas é extrair dos seus alunos o máximo de sensações e emoções, para que toda a atmosfera seja verdadeira e significativa para quem desenvolve ou acompanha.”

Uma das alunas, Marina de Barros, relata que as aulas de circo melhoraram o seu dia a dia. “Depois que comecei a praticar, vi muitas melhoras nos meus movimentos, na minha disposição, respiração. Tudo muda. Por mim, eu continuarei nas aulas para sempre.”

Ainda segundo a professora Giulia, o circo como forma de entretenimento e lazer promove também a inclusão e a relação social, onde os alunos e até mesmo os artistas estão sempre em grupos, seja para treino ou para apresentações, e isso agrega valores no desenvolvimento humano. Segundo Giulia, se uma palavra pode definir o que é o circo, é “Transformação”. 

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