sexta-feira, 16 maio 2025

Extreme Makeover Brasil estreia com desafio de transformar casas em 10 dias

Imagine usar um balde d’água toda vez que for ao banheiro? Ou tomar um choque ao encostar nas paredes de casa? Ou manter suas roupas numa mala, por falta de armário? Essas são algumas das histórias que o apresentador Otaviano Costa, 46, vai contar, e talvez mudar, no Extreme Makeover Brasil, que estreou nesta terça (10), na GNT.

O reality segue a mesma fórmula do programa original, gravado nos Estados Unidos entre 2003 e 2012 e veiculado no Brasil pelo canal Discovery Home e Health. Agora, no entanto, ele vai mostrar a realidade brasileira, com o desafio de transformar as casas e as famílias que moram nelas, apesar do apertado prazo de dez dias para a reforma.

“Diferentemente do original, que tem casas feitas de drywall, a gente está falando de alvenaria brasileira, casas de 40, 50 anos, então a gente tem um desafio triplicado. Casas sem projetos, com paredes com hidráulica, elétrica, um monte de coisa que não sabemos. Isso deixa esses dez dias aterrorizantes”, afirma o apresentador.

Otaviano conta que recebeu o convite para o projeto no ano passado e que participou de todas as etapas dessa primeira temporada, inclusive da seleção das casas que passariam pela transformação. Para ele, o objetivo era juntar famílias inspiradoras, com histórias emocionantes e casas que realmente precisassem ser adequadas.

A partir daí, a equipe fez visitas para conhecer as famílias e entender as suas histórias, mas a decisão se estariam ou não no programa é sempre uma surpresa, assim como o projeto da casa, que o arquiteto Duda Porto – que fez a casa e o estúdio de Otaviano – tinha que desenvolver em apenas sete dias e sem conhecê-la em detalhes.

“A gente não sabe se ali tem um pilar, uma coluna, uma viga. Só depois que a gente faz a surpresa para a família, a Bruna [Arruda, engenheira] entra lá com o Duda e eles verificam todo esse universo de possibilidades ou impossibilidades”, conta Otaviano.

Segundo Arruda, além de verificar a viabilidade do projeto, muitos outros detalhes são descobertos apenas depois da seleção da casa, como infiltrações, problemas hidráulicos, elétricos.

A documentação da casa é importante na hora de escolher os imóveis que serão reformados. De acordo com o apresentador, algumas residências acabaram sendo excluídas por terem irregularidades com prefeitura ou por questões de herança. O imóvel também tem que ser próprio, segundo os produtores do reality.

Nesta primeira temporada, foram selecionadas dez famílias, todas da Grande SP. Para Otaviano, “é um test drive para a tropicalização do Extreme Makeover, que pode seguir, sim, para outros Estados e cidades”.

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