sexta-feira, 19 abril 2024

Guta Stresser é diagnosticada com esclerose múltipla

Artistas usam as redes sociais, nesta segunda-feira (20), para prestar solidariedade a Guta Stresser, que foi diagnosticada com esclerose múltipla, doença autoimune que afeta o sistema nervoso central 

A esclerose múltipla é uma doença crônica e progressiva que afeta o cérebro e a medula espinhal (Foto: Raphael Castello/Divulgação)

A atriz Guta Stresser, que interpretou a personagem Bebel, em “A Grande Família”, falou sobre como recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla e a sua convivência com a doença, em um depoimento à revista “Veja”

“Sei que vou ter de conviver com a esclerose múltipla para o resto da vida. Que ela seja longa e plena. Cada dia que passa tem aquele gosto de uma pequena vitória.”

Nomes como Fernanda de Freitas, Ingra Lyberato e Heloísa Périssé deixaram mensagens para Guta, no post em que ela revela a doença. “Força, amada”, escreveu Zezé Motta. “Querida, força e estamos aqui te dando todo o apoio que você precisar”, publicou Alexandra Richter. “Amada, vai dar tudo certo. Estou aqui torcendo e com pensamentos positivos para você”, escreveu Gorete Milagres.

O que é esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença crônica e progressiva que afeta o cérebro e a medula espinhal. Ela piora à medida que o sistema imunológico danifica uma substância chamada mielina, que protege as fibras nervosas do cérebro e da medula espinhal. Quando aparecem lesões ou cicatrizes, as células nervosas não conseguem se comunicar umas com as outras de forma eficaz. 

“Apesar de ser considerada rara, afeta muitas pessoas. E, ainda hoje, muitas vezes o diagnóstico é feito em um período tardio”, esclarece a médica Nathane Braga, neurologista responsável pelo tratamento de Guta, acrescentando que “é possível viver muito bem com a esclerose múltipla”.

O início da doença ocorre normalmente na juventude, por volta dos 30 anos. Estimativas da Federação Internacional de Esclerose Múltipla apontam que há cerca de 2,5 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença no mundo. O estudo mostra que os pacientes brasileiros têm, em média, 41 anos, sendo 74% mulheres e 26% homens.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também