Autor foi responsável por levar as novelas brasileiras a fazerem sucesso pelo mundo, da China à Alemanha
Braga é também considerado o responsável por levar as novelas brasileiras para o mundo. “Escrava Isaura” (1976), da TV Globo, foi vendida para a China, Cuba, Alemanha e Rússia, entre diversos outros países. A obra é uma adaptação do romance “A Escrava Isaura”, e a história gira em torno de uma escrava branca interpretada por Lucélia Santos. O sucesso da novela também alavancou a fama internacional da atriz.
De acordo com o site Memória Globo, Braga estreou como autor na emissora carioca em 1972 com uma adaptação de “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas. Sua primeira experiência em telenovela foi com “Corrida do Ouro”, em 1974, quando dividiu a autoria com Lauro César Muniz e Janete Clair. Em 1978, estreou no horário nobre, com um dos seus maiores sucessos: “Dancin’ Days”, que tinha Sônia Braga como protagonista e Gloria Pires como sua filha. Sua estreia em minisséries foi com “Anos Dourados” (1986).
O autor nunca escondeu seu gosto especial por criar figuras controversas. “Eu gosto muito de herói, mas talvez eu escreva melhor os vilões”, disse. Ele concorreu ao Emmy Internacional de Melhor Telenovela em 2008 por “Paraíso Tropical”.
Outros trabalhos foram “Corpo a Corpo” (1984), “O Primo Basílio” (1988), “O Dono do Mundo (1991), “Anos Rebeldes” (1992), “Celebridade” (2003) e “Paraíso Tropical” (2007). A última novela assinada por ele na Globo foi “Babilônia” (2015).
Braga sofria da doença de Alzheimer e estava internado, no Rio.