Morreu na madrugada desta segunda-feira (3), aos 86 anos, o maestro Benito Juarez, que durante 25 anos, de 1975 a 2000, comandou a Orquestra Sinfônica de Campinas. No cargo, Benito teve um papel fundamental: ele ajudou a popularizar a cultura, levando a música clássica até a periferia.
A morte do músico foi confirmada por meio de uma postagem no Facebook por um dos filhos dele, André Juarez, que é gerente do Coral da USP, e também pela filha Carmina Juarez, na mesma rede social. Benito, que estava internado em uma clínica de repouso, deixou cinco filhos.
O maestro também fundou o Coral da USP e o Departamento de Música e o Coral da Unicamp. O reitor da universidade campineira, Marcelo Knobel, lamentou profundamente a perda do artista, pioneiro em levar a cultura para todas as camadas da sociedade. “Ele contribuiu para aproximar as pessoas da Orquestra Municipal, que é um patrimônio da cidade”, disse.
Benito ainda angariou para a Sinfônica o reconhecimento nacional e internacional, comandando sua profissionalização. E o maestro também fez história ao reger a Sinfônica nos comícios das Diretas Já, em 84, tanto em Campinas como na Capital.
O prefeito Jonas Donizette (PSB) decretou luto oficial de três dias na cidade.