O Museu das Ilusões desembarca pela primeira vez ao Brasil trazendo em sua bagagem 50 atrações divertidas e que intrigam o público e a lógica.
A sede da estreia nacional é a cidade de Campinas, mais especificamente o Parque D. Pedro Shopping, abrindo as portas ao público no dia 25 de julho, mas podendo ser visitada até o dia 13 de outubro.
Inspirado nos principais museus de ciências e de ilusão de ótica do mundo com grande interesse de público, museus com temática similar são o maior sucesso na Europa e EUA. O Museu das Ilusões é o único do gênero na América Latina.
Além de entreter o público com momentos fora da realidade, de forma lúdica, interativa e divertida, o museu traz informações sobre ilusões visuais, mensagens subliminares e a relação entre tempo, espaço e consciência.
A exposição ocupa um espaço de 500 m2 no shopping (entrada pela Alameda) e conta com mais de 50 atrações com experiências de ilusões de ótica. Depois de Campinas, o Museu das Ilusões irá percorrer capitais e outras cidades do país.
HISTÓRIA
As ilusões têm uma longa história, indo até os antigos gregos. Em 350 A.C., Aristóteles observou que “nossos sentidos podem ser confiáveis, mas podem ser facilmente enganados”. A partir de um experimento simples, ele notou que, ao observamos uma cachoeira e desviar o olhar para rochas estáticas, as rochas parecerão se mover na direção oposta do fluxo de água, um efeito que agora chamamos de “efeitos posteriores do movimento”. O sistema visual humano pode ser dividido em duas partes: fisiológico e cognitivo. Não vemos o mundo apenas com nossos olhos, mas também com o cérebro, que é o responsável por captar as informações ao nosso redor e dar algum sentido a elas.
CÉREBRO
Uma escola de pensamento sugere ainda que algumas ilusões destacam a maneira como o cérebro tenta constantemente e de forma rápida prever o que vai acontecer. Tentamos prever o futuro para compensar o pequeno atraso entre um evento e nossa percepção consciente dele. A luz dessas palavras que você está lendo tem que chegar ao seu olho, antes que um sinal viaje para o cérebro para ser processado. Isso leva tempo, o que significa que o mundo que você percebe é ligeiramente no passado. Acredita-se que o cérebro pode fazer previsões sobre o ambiente ao seu redor para tentar perceber o presente.