Centro de Cultura e Lazer (CCL) de Americana foi palco, neste fim de semana, de uma grande festa dedicada ao samba e à cultura popular brasileira. Com entrada solidária, o Samba Food Festival reuniu música ao vivo, gastronomia variada, artesanato local e ações de solidariedade.
Realizado pela Fissura Eventos, com apoio da Prefeitura de Americana, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, o evento teve entrada gratuita, com a sugestão de doação de 1 kg de alimento não perecível. As doações foram destinadas ao Fundo Social de Solidariedade do município.
O público contou com uma ampla estrutura montada no CCL: mais de 20 opções de food trucks na praça de alimentação, espaço kids para as crianças e exposição de artesãos da Feira Ameriart, oferecendo peças artesanais e opções de presentes.
Programação diversificada e público animado
No palco principal, passaram nomes de peso do samba e do pagode, como Os Travessos, Samba d’Aninha, Samba de Cosme e o grupo Alto Astral, que há mais de 30 anos leva a música brasileira aos palcos da região.
“Tocar em um evento assim é muito especial. A gente sente a energia do povo, a conexão. E, claro, tem aquela música que não pode faltar: Deixa a Vida Me Levar. É samba raiz, é alegria!”, comentou Flávio da Silva, vocalista do grupo Alto Astral.
A cantora Aninha Barros, uma das atrações mais aguardadas, destacou a importância do evento tanto no aspecto cultural quanto social:
“Eventos gratuitos e beneficentes como esse são essenciais. As pessoas vêm não só para curtir, mas também para contribuir. E no meu repertório não pode faltar Alcione: ‘Não Deixa o Samba Morrer’ é tradição, é resistência”, disse.
Organização e expectativa para próximas edições
Os organizadores Fernando Pinha e Alan Pagani, da Fissura Eventos, celebraram o sucesso da primeira edição do festival.
“Americana já tem um evento tradicional de rock, e sentimos que faltava algo voltado ao samba. Conversamos com a Secretaria de Cultura e nasceu a ideia do Samba Food”, explicou Fernando.
Mesmo sem uma meta definida de público ou arrecadação, a receptividade foi considerada excelente.
“Como é o nosso primeiro evento aberto, não tínhamos uma expectativa concreta. Estimamos uma média de 3 a 4 mil pessoas. O mais importante é ver o público feliz e colaborando com as doações”, completou Alan.
A dupla já sinalizou que a segunda edição do festival deve acontecer em 2026, com ainda mais atrações e melhorias na estrutura.
Público aprovou
O evento atraiu famílias, casais e amantes do samba de todas as idades. A gerente comercial Lieze Santos e o corretor Willian Rocha aproveitaram para mostrar o samba no pé.
“A gente ama samba! Quando tem um evento assim, gratuito e bem organizado, a gente vem com certeza”, afirmou Lieze.
“Samba é nossa raiz. É cultura, é alegria, é união. Estamos aqui para valorizar isso”, disse Willian.
O casal Michele Teodoro da Silva, pedagoga, e Anderson Paixão, representante comercial, também marcou presença e destacou o valor cultural do festival.
“O samba faz parte da história do Brasil. Eventos assim são fundamentais para mostrar isso às novas gerações”, ressaltou Michele.
Samba, cultura e comunidade
A primeira edição do Samba Food Festival mostrou que é possível unir entretenimento, arte e solidariedade em um evento acessível e de qualidade. Com clima familiar, muita música boa e ações solidárias, o festival reafirmou a importância de valorizar o samba e a cultura popular brasileira em espaços públicos.
As doações arrecadadas serão encaminhadas ao Fundo Social de Solidariedade, beneficiando famílias em situação de vulnerabilidade na cidade.
A expectativa agora é por novas edições que fortaleçam ainda mais o calendário cultural de Americana.
