sábado, 20 abril 2024

UNEGRO realiza 5ª Mostra Cultural Afrobrasileira

Dentro das atividades relacionadas ao Dia da Consciência Negra, o coletivo da União de Negros pela Igualdade (UNEGRO) de Americana, promove hoje (20), às 19h, a 5ª Mostra Cultural Afrobrasileira no Teatro Municipal “Lulu Benencase”, com entrada gratuita. 

Na edição de 2019, a Mostra vai recordar os 10 anos sem Silvia Barros, grande ativista do movimento negro americanense, especialmente na luta pelas crianças e mulheres negras, juntamente com a ONG Arte de Vencer, sediada no bairro Cidade Jardim. 

Além dela, o evento também busca homenagear os 30 anos de ativismo de Dito Preto, com a fundação e liderança junto ao movimento negro barbarense com o Quilombo da Paz. 

As duas décadas de atividades do Projeto Batakotô em Americana, que busca educar professores dentro das questões étnico-raciais, idealizado também por Dito Preto, juntamente com a saudosa Célia Gobbo, também é tema de celebração nesta noite. 

Na programação, diversas apresentações de artistas e também de estudantes da rede pública de educação. Iniciando as performances, o Grupo Ubuntu de dança, da E.E. Maria Guilhermina Lopes Fagundes. Em seguida, Dito Preto faz a abertura oficial da Mostra. Logo após, sobem ao palco o Grupo de Artes de Americana, a E.E. Prof. Silvino José de Oliveira, Cia. Aurora de Teatro, EMEF Darcy Ribeiro, Trupe do Interior, o Grupo Comunidade de Estudos e Pesquisas da Capoeira, a E.E. Maria do Carmo Augusti, E.E. Sebastiana Paie Rodella, Lua e Lucas e E.E. Sônia Bataglia. 

Segundo Cláudia Monteiro, coordenadora da UNEGRO de Americana, a Mostra tem por objetivo reverenciar ativistas que abriram caminhos para aqueles que assumiram as lutas hoje pudessem pautar as diferentes demandas do povo preto no Brasil. “Falar do racismo hoje tem uma outra dimensão da qual tínhamos a 30 ou a 50 anos atrás. Estamos avançando, a passos lentos, mas seguimos com avanços e retrocessos. É preciso ter a dimensão histórica para entender que as mentalidades não mudam rapidamente como pedem as injustiças raciais de mais de três séculos de escravismo”, explica.

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