O contador Clóvis Luís Padoveze, 68, foi morto pela esposa, a dona de casa Maria Aparecida Felippe Padoveze, 64, durante uma discussão na residência da família, na Rua Fioravante Angolini, no Residencial Furlan, em Santa Bárbara d’Oeste, às 12h30 de terça-feira (7). Ele era muito conhecido na cidade por causa de sua atuação profissional e por ter dado aulas.
Segundo o boletim de ocorrência, a acusada alegou que estava almoçando em sua cozinha, quando seu marido, por motivos a serem esclarecidos, partiu em sua direção para tentar agredi-la. Ela informou aos policiais militares que se levantou para se defender. Como estava com os talheres em mãos, atingiu a vítima.
Ela disse que se assustou e saiu para fora de casa, solicitando socorro aos vizinhos, que solicitaram o resgate. Havia bastante sangue no chão e em móveis.
A vítima foi conduzida ao Pronto-Socorro Dr. Édison Daniel dos Santos Mano e depois ao Hospital Santa Bárbara, onde foi submetida a cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Segundo os familiares, a vítima possuía uma cardiopatia e uma doença imunodepressora. Posteriormente foi comunicado o falecimento à polícia.
Padoveze era professor doutor, palestrante e autor de livros sobre a sua área de atuação. Clóvis trabalhou vários anos nas Indústrias Romi e também era esportista. O corpo foi velado no Velório Municipal Berto Lira e o sepultamento foi realizado às 15h30 de hoje (8) no Cemitério Campo da Ressurreição.
A reportagem apurou que a acusada recebeu o benefício da liberdade provisória, mediante comparecimento nas audiências do processo e está proibida de se ausentar da comarca por mais de oito dias sem prévia autorização da Justiça.
Com a pandemia do novo coronavírus, as audiências de custódia são realizadas sem a presença do preso. A Justiça também avalia se os acusados estão no grupo de risco, como é o caso da acusada, antes de definir as prisões.