segunda-feira, 25 novembro 2024

Inadimplência cai 34% no comércio de Americana

O comércio de Americana fechou 2019 com uma queda de 34% no volume de dívidas novas cadastradas em órgãos de proteção ao crédito. A diferença entre a inclusão e exclusão de títulos (cheques, promissórias e duplicadas) foi de 20.330 em 2018. No ano passado, esse saldo ficou em 13.374. No mesmo período, a CRC (Central de Recuperação de Crédito) mantida pela Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana) registrou um aumento de 20% no volume de dívidas pagas.

De janeiro a dezembro do ano passado foram realizados 3.790 acordos, que totalizaram R$ 737 mil em mercadorias e serviços quitados. No ano anterior, esse volume foi de R$ 613 mil. O departamento atua a nível nacional, de forma amigável, evitando processos judiciais. Existe um cuidado especial para preservar a imagem da empresa contratante do serviço.

O trabalho consiste em encontrar os inadimplentes e renegociar o saldo devedor de cheques, duplicatas, notas promissórias, carnês de crediário e contratos de prestação de serviços. Também é oferecido ao associado o suporte e monitoramento dos acordos efetuados. “Evita-se os custos judiciais de cobrança, o devedor costuma honrar o compromisso e, principalmente, aumenta a relação de confiança entre cliente e fornecedor, devolvendo- -se o crédito ao consumidor”, afirma o diretor da Acia, Marcelo Fiorani. O comerciante Evandro Barizon, que mantém uma loja de roupas no bairro São Manoel, atribui a melhora na recuperação dessas dívidas a dois fatores: a liberação, pelo Governo Federal, de parte dos depósitos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), e a retomada do mercado imobiliário. “No decorrer do ano, com os saques do FGTS, eu fui percebendo que as pessoas buscaram quitar. Muita gente também procurou fazer o acordo para limpar o nome e comprar uma casa, por exemplo”, explica o lojista. A dívida mais antiga recebida pelo empresário em 2019 estava vencida há oito anos.

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