A Polícia Civil de Americana investiga se Vinicius Pereira de Oliveira, 23 anos – preso no último domingo como sendo o autor da morte da comerciante Giani Aparecida Molina de Lião, de 54 anos, assassinada com um tiro durante assalto ao seu açougue, no Jardim Colina, em Americana – tem participação em outros roubos em cidades da região.
O latrocínio (roubo seguido de morte) foi no último dia 13, e o rapaz confessou o crime, segundo a Polícia, após ser preso no domingo, em Campinas, por policiais do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia). Ao ser preso, ele estava com um uma aliança pertencente a uma das vítimas do latrocínio no açougue, que deixou ferido com um tiro na perna José Roberto de Lião, 57 anos, marido da comerciante morta. Eles foram baleados ao se atracar com o assaltante dentro do comércio.
Além de confessar o crime, Vinicius Oliveira também foi reconhecido por vítimas e testemunhas, pois foi filmado por câmeras de segurança instaladas no açougue.
A Justiça de Americana decretou a prisão temporária dele por 30 dias para o andamento das investigações.
Segundo o Baep de Campinas, o acusado foi preso na Rua Igarapé, a mesma em que morava, no Jardim Aeroporto de Viracopos, no Distrito do Ouro Verde. Ele confessou o roubo seguido de morte e disse ter jogado dentro de um rio a arma e as roupas que usou no dia do crime.
Oliveira encaminhou os policiais ao suposto lugar onde disse ter jogado os objetos, mas nada foi localizado. Ele foi encaminhado para a 2ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Campinas e logo foi transferido para Americana, onde estava de plantão o delegado Luís Carlos Gazarini, responsável pelas investigações do latrocínio.
Nesta segunda-feira (21), policiais da DIG saíram a campo em busca de outras provas contra o acusado de latrocínio. É que a Polícia obteve informações sobre uma motocicleta pertencente ao acusado e que ele disse ter vendido após o latrocínio. Oliveira já respondeu a dois casos de roubos e um de tráfico e confessou aos policiais ter cometido crimes em cidades da região.
A intenção de policiais é verificar se a moto está relacionada a outros crimes e mesmo encontrar provas de que o veículo foi usado no latrocínio. Oliveira alega ter agido sozinho e a informação pode ser comprovada ou não a partir de confirmação se ele usou a moto ao chegar no estabelecimento.