sexta-feira, 22 novembro 2024

Polícia Militar apreende arsenal em Nova Odessa

A Polícia Militar apreendeu, domingo à noite, grande quantidade de explosivos, munições de grosso calibre e armas em um lava-rápido na Rua Olívio Berlinate, no Jardim das Palmeiras, em Nova Odessa.
Um soldador, de 36 anos, será investigado pela posse do material. Outro homem suspeito de participação em uma quadrilha especializada em roubo a banco foi preso em Americana. Ele era procurado pela Justiça.
De acordo com a Polícia Militar, foram apreendidos 14 explosivos de emulsão em gel, um colete balístico, uma pistola calibre 380, grande quantidade de munições, inclusive munição para metralhadora, dois suportes para metralhadora, uma alça de metralhadora e duas balaclavas. Além do investigado, quatro pessoas foram levadas para a delegacia, mas foram liberadas depois de ouvidas.
A localização e apreensão do material ocorreu após a Polícia Militar receber denúncia de que um homem que teria participado de um roubo a banco em Mococa e envolvimento ainda em um roubo a uma empresa de valores em Recife (PE) poderia ser encontrado em uma praça na Rua Vessio José Alves, em Americana. O denunciante disse ainda que essa pessoa tinha algum tipo de envolvimento com um lava-rápido, em Nova Odessa, onde poderiam ser encontrados materiais ilícitos.
Os policiais foram ao local indicado e encontraram o suspeito. Ao ser questionado, ele admitiu ser procurado pela Justiça, mas negou qualquer ligação com o lava-rápido. O homem foi levado para a CPJ (Centra de Polícia Judiciária), e ficou preso.
Posteriormente, os policiais foram ao estabelecimento comercial em Nova Odessa. Lá, começaram a abrir uma parede recém-construída, o que chamou atenção de populares. Um deles se aproximou e disse que o lava-rápido pertencia a um amigo dele e que iria chamá-lo. Ele saiu, mas com a condição de deixar um documento com os policiais. Posteriormente, foi descoberto que a empresa era dele. Por volta das 21h30, os policiais conseguiram entrar na construção e localizar o armamento e explosivos de emulsão em gel.
O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar foi chamado para recolher os explosivos, que foram levados para análise e detonação.
O homem que tinha saído dizendo que conhecia o dono do lava-rápido ligou no celular de uma mulher e pediu para falar com o policial. Ele chegou a oferecer dinheiro para que a PM não desse segmento à ocorrência. O policial negou e ainda tentou convencê-lo a comparecer no local, mas não conseguiu. O caso foi apresentado na delegacia de Nova Odessa e a investigação será conduzida pela Polícia Civil.
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