terça-feira, 7 maio 2024

Sob pressão, seleção estreia hoje na Copa América

A derrota para a Bélgica nas quartas de final da última Copa do Mundo e o fato de o Brasil jogar a Copa América em casa compõem uma dupla pressão por um bom resultado verde-amarelo na competição sul-americana. A disputa começa em jogo da seleção contra a Bolívia, às 21h30 (de Brasília) de hoje, em São Paulo, e boa parte dessa responsabilidade estará nas costas de Tite. 

Estivesse Neymar à disposição, a pressão, os elogios e as críticas poderiam ser mais divididos. Mas o principal jogador do time -que já vivia situação difícil, após ser acusado de estupro- sofreu uma lesão no tornozelo direito no primeiro amistoso preparatório, foi cortado e deixou o comandante sem um atleta com o mesmo peso do camisa 10. 

“Eu me senti pressionado quando assumi o Guarany de Garibaldi”, disse o gaúcho de 58 anos, citando o clube que dirigiu no início de sua carreira como treinador, em 1990. Ele gosta de utilizar essa resposta quando é questionado sobre momentos de tensão. 

Por mais que procure minimizar a situação, Tite sabe que está em sua fase mais delicada à frente da seleção brasileira. Ele foi mantido após o fracasso no Mundial, mas foi alvo de críticas pelo desempenho do time desde então. Agora, ele encara a obrigação de conquistar o título da Copa América jogando em casa. Ciente de que a pressão não é a mesma do Guarany de Garibaldi, Tite preferiu deixar uma renovação mais profunda da equipe, com vistas à disputa da Copa do Mundo do Qatar, em 2022, para depois. 

O elenco está envelhecido, sobretudo no sistema defensivo, com atletas como Daniel Alves, 36, Thiago Silva, 34, e Miranda, 34, mas a meta é vencer agora e se preocupar com o Mundial em outra hora. Seja como for, a responsabilidade maior recai sobre Tite. 

 

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