sexta-feira, 22 novembro 2024

Comunicador nato!

Uma pessoa que se expressa bem, mas não pratica antes de falar em público, faz apresentações ruins, diz o coach de palco André Arcas. O especialista ensina algumas técnicas que ajudam a ser um bom orador:

Treino
O ensaio deve simular as condições da apresentação -se possível, com plateia. Outra opção é gravar o discurso em vídeo para se corrigir depois.

Discurso
O orador deve conseguir transmitir a mensagem enquanto realiza outra atividade de baixo grau cognitivo, como lavar louça. Isso significa que ele incorporou o discurso.

Linguagem corporal
O palestrante deve manter a postura ereta e não andar de um lado para o outro, o que transmite ansiedade. Vale gesticular, desde que não seja em excesso. Já colocar as mãos no bolso pode deixar uma impressão de descaso.

Naturalidade
As melhores apresentações têm tom de conversa. O orador deve abraçar sua forma de falar, sem copiar modelos.

Apoio técnico
Slides tornam a mensagem mais clara, mas não devem funcionar como um bloco de notas com tópicos para guiar o orador. Isso deixa a apresentação monótona.

Consulta
Evite levar anotações. Quando o orador leva essa cola, tende a consultá-la de imediato se tiver um branco, o que passa a imagem de despreparo.

Jogo de cintura
Se o palestrante não disser à plateia que se esqueceu de algo, ninguém ficará sabendo. O importante é treinar o improviso.

Chavões
Para conseguir a atenção das pessoas, é preciso evitar clichês e planejar um início e um término de impacto. “É comum que palestras comecem com um ‘quero ouvir o bom dia de vocês’. A plateia quer morrer quando ouve isso”, diz Arcas.

Contato visual
Há um mito de que, quando se fala a uma plateia, é melhor mirar o horizonte. Com isso, abre-se mão de estabelecer contato visual com o público, algo fundamental para dar credibilidade ao que é dito.

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