Hoje, quando se inicia a 11ª temporada do NBB (Novo Basquete Brasil), o principal torneio de basquete do país entra numa nova fase de sua existência.
Para João Fernando Rossi, presidente da Liga Nacional de Basquete, entidade que organiza a competição, ela hoje se encontra à porta da sua adolescência. O começo de alguma independência e rebeldia está associado principalmente ao novo modelo de transmissão das partidas.
Após o encerramento de um contrato de dez anos com o Grupo Globo, a liga abriu concorrência e optou pela diversificação de seus parceiros.
Os jogos da temporada 2018/2019 serão exibidos em seis plataformas, quatro canais de televisão (Band, BandSports, ESPN e Fox Sports) e dois serviços de streaming, no Twitter e no Facebook. Na TV fechada, acaba a exclusividade do SporTV, canal da Globosat.
Segundo Rossi, empresário de 53 anos que está à frente da liga desde o fim de 2016, outro sinal de maturidade é que as equipes do NBB estão mais profissionais e prontas para oferecer um bom pacote de entretenimento ao público.
Ainda assim, ele reconhece que é necessário avançar na gestão. Após lotar o ginásio e ir aos playoffs na última temporada, o time de Caxias do Sul (RS) desistiu de participar desta edição por falta de verba. Situação semelhante ameaçou o Basquete Cearense, única equipe do Nordeste, que conseguiu permanecer.
Hoje, a bola sobe às 13h35 para o jogo de estreia, com uma reedição da final entre Paulistano e Mogi das Cruzes. A Band transmite a rodada dupla, que ainda terá o confronto entre Brasília e Vasco da Gama.