sexta-feira, 18 abril 2025
4 DE MAIO

110 anos do Rio Branco: o nome de Americana dentro dos gramados

A equipe do TODODIA conversou com o Xororó, funcionário do clube desde 1990, que relatou grandes vivências que passou nesses 33 anos
Por
João Victor Viana e Isabela Braz
Foto: Reprodução/TODODIA

Este 4 de agosto de 2023 marca uma data importante para o futebol americanense: os 110 anos do Rio Branco Esporte Clube. Um patrimônio do município, que inegavelmente já passou por momentos mais gloriosos, mas nunca deixou de ter um lugar especial no coração dos americanenses.

O clube foi fundado em 1913, por seu idealizador, João Truzzi, chamado inicialmente como Sport Club Arromba. Em 1917, o nome mudou, e o Rio Branco virou oficialmente o marco da história de Americana.

A equipe do TODODIA conversou com o Xororó, funcionário do Rio Branco desde 1990, o segundo mais antigo do clube, que relatou grandes vivências que passou nesses 33 anos.

Xororó viveu todas as fases do Alvinegro Americanense, chegando no ano do acesso para a primeira divisão do Campeonato Paulista. “A festa que teve lá embaixo na sede social que eu trabalhava lá, o bombeiro, todas essas coisas, ainda tem na minha mente”, diz Xororó.

Naquele momento, Xororó viu o Rio Branco aparecer para o cenário nacional e até mundial, e a paixão pelo clube cresceu. “Muitos jogadores do Rio Branco serviram a seleção brasileira. Então podemos dizer que o Rio Branco hoje é conhecido internacionalmente”, diz.

Nos 17 anos que ficou na elite paulista, o time de Americana colecionou grandes feitos. Inclusive em 1993, quando se manteve em 6º lugar no Campeonato Paulista, ficando atrás apenas dos quatro gigantes do Estado e o Guarani.

“Acho que o time que mais ficou na primeira divisão (do interior) foi o Rio Branco. E pode se dizer que nós ganhamos de todos os times grandes aqui e ganhamos fora também”, lembra o funcionário, “ganhamos do Corinthians no Pacaembu, do Palmeiras no palestra antigo. Ganhamos do Santos na Vila. Ganhamos do São Paulo no Morumbi. Esses jogos eu lembro de todos”, finaliza.

Antes do auge, o Rio Branco ficou fora do futebol profissional na década de 1960 até o fim da década de 70. Nessa época, o principal time da cidade era o Esporte Clube Vasco da Gama, o Vasquinho, que depois se tornou Americana Esporte Clube. Somente em 1979 o clube voltou a atuar e Tony Ferreira foi o goleiro na época e hoje trabalha no clube.

Para ele, é gratificante ter vivido diversos momentos na equipe e está feliz com a fase atual do clube. “A gente fica feliz porque a gente viveu dentro do clube todas as situações. Momentos felizes, momentos tristes. O Rio Branco teve quedas, mas faz parte do futebol para o crescimento da equipe. E hoje a gente vê pessoas importantes organizando o clube, o clube está organizado, o clube está pronto para uma Série A3. E isso aí faz com que as pessoas acreditem, ganhem credibilidade para o futebol voltar para uma Série A1 ainda do Paulista e pensar em brasileiro”.

Xororó, que já viu o auge, também aprova o trabalho que tem sido feito no momento atual. Ele acredita que o time pode voltar ao topo a partir deste ano. “Eu creio que se a gente não subir, vamos bater na trave. Mas tomara que a bola entre”, brincou.

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