quinta-feira, 25 abril 2024

Antes ironizada, Cyborg vira exemplo no UFC

Uma das protagonistas do UFC 232, hoje, em Los Angeles, a campeã peso-pena Cris Cyborg tem o maior desafio da carreira contra Amanda Nunes, dona do cinturão peso-galo. Fora do octógono, no entanto, ela passou por uma batalha considerável até alcançar o status atual na organização. A curitibana virou um exemplo de volta por cima após anos de ironias recebidas, inclusive de integrantes influentes da franquia e do presidente Dana White.

Se a principal edição do ano está tão badalada, Cyborg também tem papel importante no processo. E isso se tornou uma tônica desde 14 de maio de 2016, quando estreou no UFC com um nocaute avassalador sobre a norte-americana Leslie Smith logo no primeiro round.

De lá para cá, a brasileira conquistou fãs e representatividade. São cinco triunfos consecutivos no principal evento de MMA do mundo e duas defesas bem-sucedidas do cinturão peso-pena.

É quase impossível atualmente imaginar um grande evento envolvendo um combate entre mulheres sem a presença de Cyborg, que já foi chamada de “Wanderlei Silva de saia e salto” por Dana White, quando a brasileira ainda nem sequer era atleta da franquia e existia um clamor para que isso acontecesse.

Foram inúmeras piadas durante anos com a lutadora de 33 anos e um cartel de 20 vitórias, uma derrota e uma luta sem resultado. Nada mais do que 17 triunfos foram por nocaute. Números de uma autêntica personalidade do MMA e que acarretaram até em desculpas de um quase sempre fechado Dana White.

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