A análise das propostas para a cogestão do departamento de futebol do Guarani entrou em compasso de espera. Após a entrega da minuta das propostas de Roberto Graziano e de Nenê Zini para a Junta Jurídica designada ao caso, novos adendos foram acrescentados pelos advogados bugrinos e devolvidos aos interessados, que até agora não responderam.
Os advogados afirmam que sem tais depurações não há como submeter as propostas para análise final do Conselho Deliberativo e a Assembleia de Sócios, que dará a palavra final. Não há data estipulada para as datas destes encontros.
“Vai depender do tempo dos investidores. Queremos reuniões com a máxima brevidade. Precisamos de uma definição. Esperamos que até o final da próxima semana possamos nos encontrar com os interessados para definirmos as tratativas. Se existir pouca coisa para mudar, a coisa pode acelerar”, disse o integrante da Junta Jurídica do Guarani, Marcelo Dias, em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas.
Para ele, uma série de desencontros viabilizou o atraso no cronograma de análise e debate. “O processo começou em fevereiro com a proposta da Magnum. Por isso a Junta Jurídica foi criada. A proposta não agradou e as partes ficaram distantes. No meio do ano veio a proposta do capitaneada pelo Nenê Zini. A minuta era idêntica e apresentamos os mesmos questionamentos”, revelou Dias. “Ali a Magnum retomou o interesse e começou a disputa. Foi ali que começou alguns atropelos. O debate deveria ter sido feito há muito tempo e postergou-se demais”, arrematou.
A reportagem do TODODIA apurou que o próprio presidente do Conselho Deliberativo, Edinho Torres, considera quase impossível que toda a discussão seja concluída neste ano.