sexta-feira, 19 abril 2024

Dirigentes na marca do pênalti

No próximo sábado, Ponte Preta e Guarani iniciam suas trajetórias no Campeonato Paulista e o trabalho dos presidentes estará sob avaliação.

Mais do que os jogadores contratados, as torcidas querem comprovar na prática se as apostas do presidente pontepretano José Armando Abdalla Junior e do mandatário bugrino Palmeron Mendes Filho são corretas e podem culminar em boas campanhas também na Copa do Brasil e na Série B do Brasileiro. Sem contar os três dérbis programados para este ano.

Os dois iniciam a temporada sob o signo da desconfiança.

GUARANI
Apesar da conquista do título da Série A-2 do Campeonato Paulista e da nona colocação na Série B do Campeonato Brasileiro, muitos são contrários a condução de Palmeron no debate da implantação da cogestão no departamento de futebol profissional.

Um dos concorrentes, o empresário de futebol Nenê Zini, retirou todos os seus jogadores do estádio Brinco de Ouro em retaliação a uma suposta preferência que Palmeron tem a Roberto Graziano, proprietário da Magnum, que também pretende assumir o futebol bugrino.

O último jogador de Zini a sair foi o atacante Gabriel Poveda, que já assinou com o Athlético-PR.

Apesar de reiterar que não tem preferência, o presidente bugrino reafirma que a cogestão é a única saída para o clube sair do buraco.

O passo inicial é acertar um parceiro até o final de janeiro e depois fazer uma campanha digna no Paulistão, segundo ele.

A equipe não participa do torneio desde 2013, quando ficou em último lugar e foi rebaixada.

“Teremos um time competitivo. Faremos um grande Paulista, uma boa Copa do Brasil e no segundo semestre brigaremos pelo acesso para a Série A do Brasileiro. Se tivermos um forte parceiro investidor, brigaremos pelo título da Série B”, prometeu Palmeron.

PONTE PRETA
Na Ponte Preta, Abdalla terá o seu primeiro Paulistão com as “próprias pernas”, após o afastamento no cotidiano do presidente de honra, Sérgio Carnielli, que socorria a Macaca em instantes de aflição.

No ano passado, a dependência chegou ao ponto de o ex-dirigente ter emprestado dinheiro para pagar as taxas de inscrições dos jogadores junto a Federação Paulista de Futebol.

Sem o dinheiro do “padrinho político”, alternativas são buscadas. Uma delas é a montagem de um time Sub-23 que se sagrou vice-campeão em um torneio na China. Com a estratégia, a meta é buscar jogadores para fomentar as categorias de base que tomaram um novo revés após a desclassificação na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

“A Ponte tem um perfil diferenciado, pois tem camisa respeitada no Brasil e pesada para maioria dos jogadores. O atleta tem que se inserir no DNA da Ponte, essa é a característica”, arrematou o presidente pontepretano.

 
 

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