segunda-feira, 25 novembro 2024

Ex-técnico e jogadores são absolvidos por falta de provas

Em sessão realizada ontem à noite, o TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo) absolveu os jogadores e o ex-técnico do União Barbarense, Claudemir Peixoto, da acusação de manipulação de resultados. De acordo com a assessoria de imprensa da FPF (Federação Paulista de Futebol), todos os personagens foram absolvidos por ausência de material probatório.

O diretor jurídico do União Barbarense, Régis Godoy mostrou inconformismo com o resultado. “O jogador mudou o depoimento e consideraram as provas (depoimentos e gravações) insuficientes. Vamos recorrer”, disse o advogado do Leão da 13.

O técnico Claudemir Peixoto e os oito jogadores do União foram julgados com base na denúncia por infração ao artigo 243, § 1º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e que diz que é proibido “(…) Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende”.

A multa varia de R$ 100 a R$ 100 mil e o infrator fica sujeito a uma suspensão de 180 a 360 dias. O parágrafo primeiro da lei afirma também que “(…) Se a infração for cometida mediante pagamento ou promessa de qualquer vantagem, a pena será de suspensão de trezentos e sessenta a setecentos e vinte dias e eliminação no caso de reincidência, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais)”.

O início do julgamento do caso se deu em 16 de julho, quando o treinador em questão apresentou novas provas em sua defesa e recebeu prazo para anexá-las em processo.

O caso estourou no final de março. Dirigentes do União fizeram um BO (boletim de ocorrência) na Polícia Civil. A denúncia citava o técnico e oito atletas, em que os envolvidos teriam recebido R$ 40 mil. Os diretores gravaram conversa com dois atletas que teriam sido procurados para receber dinheiro em troca de combinar o resultado.

Além de Claudemir Peixoto, os citados eram os goleiros Tiago Luis e Whadson, o lateral-direito Alex, os laterais-esquerdo Lincon e Souza, o zagueiro Magnun e os atacantes Wilker e Rafael Magalhães.

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