A rodada da próxima terça-feira da Série B do Campeonato Brasileiro reserva para o Guarani um confronto em casa diante do Atlético-GO, enquanto que a Ponte Preta irá até Londrina para encarar os donos da casa. Tudo isso, no entanto, fica em segundo plano pelas duas torcidas campineiras diante da marcação do clássico para o próximo dia 25, às 16h30, no estádio Moisés Lucarelli.
O jogo tem significados diferentes aos dois lados. Na Macaca, será o primeiro clássico com torcida única e a expectativa é uma quebra de recorde de público. Como o estádio tem capacidade para 19.221 torcedores, o desejo é superar o borderô do primeiro turno, quando o Brinco de Ouro registrou 18.078 torcedores, a melhor marca da década no jogo.
João Brigatti vai encarar um instante diferente. Pontepretano confesso, o ex-arqueiro estará no banco pela primeira vez no comando da equipe e caso vença poderá terminar a rodada dentro do grupo de classificação, caso surpreenda o Tubarão. O duelo poderá ainda contar com a presença de Thiago Real, ausente desde o dia 15 de julho.
No Guarani, a pressão não é menor. Vencer o principal rival serviria como um balde de água em um clima de pressão produzido desde que ocorreu a análise das propostas de terceirização do departamento de futebol, abortado por decisão do Conselho Deliberativo.
Palmeron Mendes Filho é outro que deseja fazer história. Nesta década, Marcelo Mingone foi o único presidente que comemorou um triunfo em dérbi. E foi especial: de virada, por 3 a 1, no Brinco de Ouro e válido pelas semifinais do Campeonato Paulista de 2012.
Vencer seria o passaporte para um gás excedente na busca pelo acesso e ainda dar argumentos para uma torcida que já sofre por ter perdido o jogo do turno em casa.
Pontepretanos e bugrinos só terão um fator em comum. As duas equipes estarão com camisas da Topper, a nova fornecedora de material esportivo de uma rivalidade centenária.
