O torcedor do Palmeiras se acostumou, desde a volta de Luiz Felipe Scolari, a ver diferentes versões do time. Quando a equipe estava viva na Taça Libertadores e no Campeonato Brasileiro, era fácil distinguir a escalação básica de cada competição.
A ideia é ampliar a estratégia em 2019. Se o clube dispõe do elenco com maior número de opções de qualidade, convém fazer uso da abundância e promover um rodízio constante dos atletas dentro de campo.
“Vamos ter equipes diferentes em todos os campeonatos, modificando os jogadores para que não tenhamos sobrecarga”, afirmou o comandante alviverde.
Felipão espera que a experiência satisfatória deste ano ajude na expansão da ideia. Para isso, será necessário que os jogadores não se apeguem à velha concepção do time-base, com 11 titulares.
“Vamos precisar mudar um pouquinho a forma como os atletas se comportam em um time grande. Não existirão 11. Existirão 28. A partir daí, tem a formação de um grupo”, disse o técnico.
MONITORADO
Em tratamento de lesão no joelho direito na Academia de Futebol, Ricardo Goulart fará hoje sua última atividade no centro de treinamento do Palmeiras. O atacante de 27 anos é um sonho do clube, mas o valor envolvido em sua chegada é alto até para os padrões alviverdes.
Jogador do Guangzhou Evergrande, o paulista de São José dos Campos foi dirigido por Luiz Felipe Scolari na China. Ele tem também ligação com o diretor Alexandre Mattos, com quem trabalhou no Cruzeiro, mas a transação é bastante complicada.
A possibilidade existente, segundo Mattos, seria o Guangzhou liberar Goulart para voltar ao futebol pelo Palmeiras, por empréstimo. Em melhor situação física, voltaria depois à Ásia. A chance, por enquanto, é vista como remota.
