O Flamengo já está em Guayaquil, local da partida de terça-feira (22) contra o Barcelona, às 19h15, no Monumental, mas o massacre por 5 a 0 imposto pelo Independiente del Valle acompanha a delegação no Equador. O dia seguinte à humilhação foi marcado por caras amarradas e muitas conversas nos bastidores. Impactados pelo atropelo, jogadores, dirigentes e comissão técnica buscam explicações para justificar a pior derrota do clube na história da Libertadores.
O ambiente é de pura consternação e ressaca total. Com muitos integrantes da cúpula do clube presentes na viagem, incluindo o presidente Rodolfo Landim, os bastidores fervem e, como era de se esperar, o futuro do trabalho do técnico Domènec Torrent é tema das rodas de conversa. A permanência no Equador dá algum fôlego para o espanhol, mas a goleada fez a temperatura subir de maneira anormal para os padrões recentes do clube.
Questionado se temia perder o cargo, o técnico saiu pela tangente e deixou a responsabilidade nas mãos dos dirigentes rubro-negros: “Eu não sei. Estou concentrado em trabalhar, assim como os jogadores. Se você quer falar disso [demissão], tem de falar com outras pessoas, não comigo”, afirmou, durante entrevista.