Comitê Olímpico do Brasil divulga balanço, mas não revela nomes; porém, disse que um grupo recusou a vacina
Durante entrevista coletiva no Japão, o diretor de Esporte do COB, Jorge Bichara, informou que um grupo de atletas optou por não se vacinar. Mas o comitê decidiu não informar o número de esportistas que recusaram a vacina, nem seus nomes. Ainda segundo Bichara, porém, esses atletas serão mais cobrados.
“Como o COI definiu que não era obrigatória, não foi também apresentada como obrigatória para os atletas. Tivemos atletas que optaram por não se vacinar, mas vamos preservar os nomes porque é uma questão de ordem pessoal. Temos nossas convicções, entendemos como muito importante, mas respeitamos as posições de cada um. Vamos cobrar de todos e mais desses atletas os respeitos às condições de seguranças suas e de todo o grupo do qual estão fazendo parte”, afirmou.
A vacinação não é obrigatória para participar da Olimpíada, muito menos para ir ao Japão, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem insistido na importância da vacinação, pela segurança dos envolvidos com os Jogos e para reduzir a preocupação e a rejeição dos japoneses com relação aos Jogos.
Por isso o COI fechou acordo com a Pfizer e com o Comitê Olímpico Chinês para receber doação de vacinas e as remeteu a diversos países do mundo, incluindo o Brasil. O país recebeu vacinas da Pfizer e da Coronavac, em número três vezes maior do que o necessário (o restante foi para o SUS), em troca de incluir as delegações olímpicas e paraolímpicas, incluindo staff e jornalistas.