O TJD (Tribunal de Justiça Desportivo) decidiu adiar para a próxima segunda-feira (06/08) o julgamento dos jogadores e do ex-técnico do União Barbarense que estariam envolvidos em um esquema de manipulação de resultados. O julgamento estava marcado para ontem, mas não aconteceu. O motivo não foi divulgado.
Na ocasião, o técnico Claudemir Peixoto e os oito jogadores do União, que participaram da última campanha na Série A-3 do Campeonato Paulista seriam julgados com base na denúncias por infração ao artigo 243, § 1º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e que diz que é proibido “(…) Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende”.
A multa é de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) e o infrator fica sujeito a uma suspensão de 180 a 360 dias.
O parágrafo primeiro da lei afirma também que “(…) Se a infração for cometida mediante pagamento ou promessa de qualquer vantagem, a pena será de suspensão de trezentos e sessenta a setecentos e vinte dias e eliminação no caso de reincidência, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais)”.
O início do julgamento do caso se deu em 16 de julho, quando o treinador em questão apresentou novas provas em sua defesa e recebeu prazo para anexá-las em processo. O caso estourou no final de março.
Na ocasião, os dirigentes do União fizeram um BO (boletim de ocorrência) na Polícia Civil. A denúncia envolveria o ex-técnico e oito atletas, em que os envolvidos teriam recebido R$ 40 mil. Os diretores gravaram conversa com dois jogadores que teriam sido procurados para receber dinheiro em troca de combinar o resultado.
Além de Claudemir Peixoto estariam envolvidos os goleiros Tiago Luis e Whadson, o lateral-direito Alex, os laterais-esquerdo Lincon e Souza, o zagueiro Magnun e os atacantes Wilker e Rafael Magalhães.
