O ataque da Ponte Preta na Série B é o pior desde que a equipe passou a disputar a competição no formato de pontos corridos e com 20 times a partir de 2007. Em 27 rodadas, a equipe anotou 28 gols, média de 1,03 por partida. Pior: em 12 partidas, a Macaca não balançou as redes, algo que só é superado pelo CRB, com 14 confrontos em branco.
O artilheiro é André Luis, que anotou sete gols. Ou seja, a cada quatro gols, um é de autoria do atacante pontepretano.
Ao fazer a comparação com as outras edições, o quadro fica delicado. Em 2007, Alex Terra foi o artilheiro com 19 gols e 58 foram anotados pela equipe, média de 1,52. No ano seguinte, o quinto lugar com 58 pontos teve 54 gols feitos e média de 1,42. Em 2009, os 62 gols da Macaca produziram uma performance de 1,63 por jogo e em 2010 foram 49 gols em 38 rodadas. Ou seja, um desempenho de 1,28 por rodada.
Nas duas vezes em que conquistou o acesso, o desempenho foi satisfatório. Com Gilson Kleina em 2011, o time marcou 63 gols e terminou com 1,65. Três anos depois, com Dado Cavalcante e depois com Guto Ferreira, a equipe fez 61 gols e terminou com média de 1,60.
O técnico Marcelo Chamusca reconhece que acertos são necessários, não só no ataque, mas em todos os setores. “Temos problemas bem claros em todos os setores. Time tem até criado, mas não tem conseguido, e o momento tem influenciado muito na questão de finalizar melhor as chances criadas”, admitiu o treinador.
O próximo desafio será nesta sexta, contra o Goiás, em Goiânia.