Esta sexta-feira, 29 de dezembro, marca o primeiro ano da morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Falecido aos 82 anos, por falência múltipla dos órgãos em decorrência de um câncer no cólon, o Rei do Futebol ganha homenagens e lembranças ao redor de todo mundo e uma delas é o Arquivo Público do Estado de São Paulo, que reúne diversos registros da carreira e da vida pessoal do ídolo.
Uma série de materiais históricos compõe o acervo, como registros jornalísticos, que incluem ampliações fotográficas, negativos, ilustrações, recortes, folhetos, panfletos e fichas. Jornais como Última Hora e Diários Associados possuem obras expostas.
Thiago Nicodemo, coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo e professor do departamento de história da Unicamp, ressalta que com a visitação é possível conhecer muito do que foi a vida do Rei Pelé.
“A gente cobre praticamente todos os períodos da vida dele, desde a infância tendo Pelé pequeno até as despedidas dele em campo e depois como uma figura pública na década de 80”, afirmou Nicodemo.
Imagens de momentos marcantes e do fim da carreira do jogador estarão expostas. O busto entregue pelo governador Roberto Costa de Abreu Sodré, em 1969, também poderá ser visto. Os visitantes terão acesso a despedida que a torcida do Corinthians realizou em 1974, no Pacaembu, no jogo contra o Santos.
Além disso, terão passagens e registros que falam mais sobre o Edson do que sobre Pelé. Como, por exemplo, o nascimento da filha Kely Cristina, que é a mais velha do casamento com Rosemari de Reis, ou também quando prestou vestibular para educação física.
“O Pelé foi um dos brasileiros mais famosos do século XX, talvez seja a maior figura pública brasileira do século XX, se não é da história do Brasil. Todo mundo conhece o Pelé”, disse Nicodemo sobre a importância de manter a conexão do Rei com o público.
Como conhecer o acervo
As principais informações do Arquivo Público de São Paulo podem ser colhidas diretamente no site http://www.arquivoestado.sp.gov.br/web. O espaço fica localizado na capital paulista.
Também é possível conhecer parte do acervo de forma virtual, por meio do Guia do Acervo e outros instrumentos de pesquisa, além de navegar pelo acervo digitalizado.
