sexta-feira, 19 abril 2024

Nuzman depõe e nega compra de votos no COI

O ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) Carlos Arthur Nuzman negou em interrogatório ao juiz Marcelo Bretas ter participado de compra de votos de membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) em favor da candidatura do Rio para sediar os Jogos de 2016.

O dirigente demonstrou dificuldades em explicar as provas mais fortes contra ele: e-mails em que era cobrado por pagamentos por Papa Massata Diack, filho do senegalês Lamine Diack, membro do COI e ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo.

Nuzman é acusado de ter participado da compra de voto de Diack por US$ 2 milhões em favor da Rio-16. Também são acusados o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), o ex-diretor da Rio-16 Leonardo Gryner e o empresário Arthur Soares, apontado como financiador da propina.

O MPF considera as versões apresentadas uma forma de esconder o que considera o real motivo de contato com Diack: o pagamento de propina para a vitória no COI em outubro de 2009.

O processo vai para as últimas manifestações do MPF e das defesas para análise de Bretas. O magistrado terá de avaliar se ficou comprovado a participação de cada réu.

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