quinta-feira, 18 abril 2024

Palmeiras: Luxemburgo volta e minimiza tática

Em seu retorno ao Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo mostrou que, se o assunto for entrevista, não há como questionar sua boa forma. Bem-humorado na apresentação, nesta sexta-feira (20), o experiente treinador admitiu que se emocionou nesta volta à Academia de Futebol. O técnico destacou, ainda, que o mais importante para que sua nova empreitada dê certo não é necessariamente o esquema tático, mas o que entende por DNA nacional, de liberar os jogadores para atuar com o “empirismo brasileiro”. 

O comandante usou frases que já viraram sua marca registrada e ressaltou que não é contra as modernidades. Ele ponderou que nem tudo que é novo é essencial para que o time consiga ser campeão. Contratado por dois anos, ele levou boa parte da família para o CT para acompanhar toda a entrevista. 

“Não sou contrário à modernidade. Eu preciso saber o que ela presta para a gente. Na minha área, vendo esquemas táticos que a gente vê hoje aí, eu percebo que o mais diferente é a intensidade e o dinamismo, que são muito diferentes. O que oferecem para se condicionar melhor e não correr mais sete quilômetros, mas 12. Nós acompanhamos essa modernidade, também na parte tática”, afirmou Luxemburgo. 

“A maior revolução tática do mundo foi em 1970 pelos brasileiros na Copa”, disse. 

Foi aí que o novo velho treinador do Palmeiras fez questão de pontuar diferenças do futebol nacional em relação ao que se pratica no exterior que supostamente interfere em qualquer trabalho. Para ele, o sucesso nos gramados daqui tem mais a ver com a técnica do que a tática. “Estamos preocupados em falar em esquema tático e nos esquecendo que o Brasil é empírico, é diferente”, disse.

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