Candidata a amargar o meio da tabela, a Ponte Preta quer começar a subverter a matemática no jogo marcado para hoje, às 21h30, contra o Brasil de Pelotas, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Com 37 pontos e na 11ª colocação, a Macaca sabe que está em débito com o torcedor especialmente no segundo turno, já que ocupa apenas a 13ª posição com 11 pontos ganhos no período.
Resultado: as chances de acesso quase que desapareceram. Para Tristão Garcia, do site Infobola, não passam de 2%. Para Marcelo Leme Arruda, do site Chance de Gol, encontra-se em 3% para acesso e 0,6% o risco de rebaixamento.
E desde que saiu de Goiânia, o técnico Marcelo Chamusca abraçou um discurso otimista, focado em retirar todo o potencial dos jogadores na reta final da competição.
“Enquanto houver qualquer possibilidade, mesmo que seja mínima, tem de acreditar (no acesso). Quando a matemática disser que não dá mais, a gente não vai se contrapor”, afirmou.
Mas o comandante tem problemas para escalar o time. Junior Santos fica fora por suspensão e seu substituto deverá ser Hyuri.
Já o armador Matheus Vargas alerta que não há mais possibilidade de perder pontos para quem briga na parte debaixo da tabela. O Brasil de Pelotas está na 15ª posição com 31 pontos.
“Essa irregularidade sempre aconteceu. Contra times que lutam para subir nós mostramos um foco maior. É isso que o treinador nos pediu”, arrematou o armador pontepretano.
VISITANTE
No Brasil de Pelotas, o técnico Rogério Zimmermann perdeu Pereira por fratura na perna e Wallace Pernambucano, que diante do Oeste teve uma concussão cerebral. A equipe não contará com o zagueiro Rafael Dumas, suspenso.
O volante Leandro Leite e o lateral Alex Ruan retornam após suspensão. Sem Dumas, o treinador vai abrir mão da formação com três zagueiros. Michel Schmöller deixa o time e Diego Miranda fica com a vaga de Pereira.