Jogadora foi cortada da seleção brasileira de vôlei que está nas Olimpíadas
Segundo reportagem do jornal “O Globo”, o uso de um remédio para controle menstrual é suspeito de ter causado a potencial violação de regra antidopagem envolvendo a brasileira Tandara, corta da seleção brasileira de vôlei que está nas Olimpíadas.
Atualização
A reportagem afirma que a oposta desconfia que a alteração se deu por conta da tentativa de regular seu ciclo menstrual. Ainda de acordo com o jornal, o uso do medicamento teria sido autorizado pela CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), que tinha ciência do tratamento.
Desde que o COB confirmou o acontecido, a jogadora já foi desligada da delegação e deixou o Japão. Estima-se que ela chegue ao Brasil na tarde deste sábado (7).
Tandara usou seu perfil nos Instagram para anunciar que só falará após a conclusão do caso em vias jurídicas. Nesta sexta, na marcha atlética, a atleta brasileira Erica Sena foi punida e perdeu a chance de conquistar a medalha de bronze.
CBV lamenta suspensão
A CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) lamentou a suspensão provisória de Tandara por potencial violação de regra antidopagem. O caso acontece após notificação da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) por exame realizado em 7 de julho, fora da de competição, no CDV (Centro de Desenvolvimento de Voleibol) em Saquarema (RJ).
“A CBV lamenta que a atleta, campeã olímpica e uma das principais referências da equipe brasileira, atravesse este momento, e aguarda os resultados dos trâmites processuais, cujo conteúdo é de caráter particular da atleta e confidencial”, diz a entidade em nota oficial.
Nesta sexta, o Brasil disputa as semifinais de canoagem de velocidades com Isaquias Queiroz e de saltos ornamentais com Kawan Pereira.