Após o empate no confronto de ida, no Morumbi, por 1 a 1, o time tricolor contou com dois gols do meia Rigoni e um do atacante Marquinhos, 18, para voltar do país vizinho com seu primeiro triunfo desde 2005, quando venceu por lá pela última vez
Com uma atuação consistente, quase sem correr riscos, além de destaques individuais, o São Paulo bateu o Racing (ARG) nesta terça (20) por 3 a 1 na Argentina e avançou às quartas de final da Libertadores.
Após o empate no confronto de ida, no Morumbi, por 1 a 1, o time tricolor contou com dois gols do meia Rigoni e um do atacante Marquinhos, 18, para voltar do país vizinho com seu primeiro triunfo desde 2005, quando venceu por lá pela última vez.
Agora, os comandados do técnico Hernán Crespo aguardam o vencedor do duelo entre Palmeiras e Universidad Católica (CHI) para conhecer o adversário na próxima fase –na partida de ida, a equipe alviverde venceu fora de casa, por 1 a 0. O segundo jogo será nesta quarta (21), no Allianz Parque.
Caso a equipe paulista confirme o favoritismo, será o quarto encontro entre os rivais no principal torneio de clubes do continente. E o histórico é amplamente favorável aos tricolores, que venceram os três confrontos anteriores, todos pela fase de oitavas de final, em 1994, 2005, ano em que foi campeão, e 2006.
O triunfo em solo argentino também aliviou a pressão sobre o São Paulo. O elenco tem sido questionado pelo péssimo início no Campeonato Brasileiro, em que figura apenas na 15ª posição, próximo à zona de rebaixamento, após somar 11 pontos em 12 rodadas.
A campanha tem feito Crespo enfrentar o seu pior momento desde que chegou ao clube, apesar de ter o respaldo da torcida e da diretoria devido à conquista do Campeonato Paulista, que tirou a equipe tricolor de um jejum de nove anos sem títulos.
Antes do jogo com o Racing, o treinador chegou a pedir tempo para colocar o time nos trilhos. A resposta, porém, veio rapidamente. O São Paulo se impôs sobre o adversário e abriu o placar aos 43 minutos do primeiro tempo, com Rigoni, depois de criar ao menos duas chances. Após o intervalo, o ataque foi ainda mais efetivo. Primeiro, Marquinhos ampliou aos 2 minutos, e Rigoni voltou a balançar as redes, aos 11.
Os donos da casa só conseguiram descontar aos 17, com Javier Correa, num dos poucos momentos em que a defesa tricolor deixou espaço para os argentinos finalizarem, um mérito em grande parte do zagueiro Miranda, que teve atuação quase irretocável, com bons desarmes e a armação do primeiro gol.
RACING
Arias; Cáceres (Fabricio Dominguez), Sigalli, Mauricio Martínez, Nery Domínguez e Mena; Leonel Miranda (Lovera, Piatti (Matías Rojas) e Moreno (Javier Correa); Copetti e Chancalay. T.: Juan Antonio Pizzi
SÃO PAULO
Volpi, Miranda, Arboleda e Léo; Igor Vinícius, Liziero (Nestor), Rodrigo Nestor, Benítez (Luan) e Wellington; Rigoni e Marquinhos (Reinaldo). T.: Hernán Crespo
Estádio: El Cilindro, em Avellaneda (ARG)
Árbitro: Gustavo Tejera (URU)
Assistentes: Eduardo Cardozo e Milciades Saldivar (PAR)
VAR: Eber Aquino (PAR)
Cartão amarelo: Léo (SAO)
Gols: Rigoni (SAO), aos 43’/1ºT; Marquinhos (SAO), aos 2′, Rigoni (SAO), aos 11′, e Javier Correa (RAC), aos 17’/2ºT