Com os dérbis retomados após cinco anos de ausência, Ponte Preta e Guarani terminam a temporada reestabelecendo o equilíbrio na rivalidade surgida em 1912. Ao longo do ano, os dois times trilharam caminhos diferentes.
O alviverde campineiro faturou o título da Série A-2 após passar pelo XV de Piracicaba nas semifinais e vencer o Oeste por 4 a 0 na decisão realizada no Brinco de Ouro. Na Série B do Campeonato Brasileiro, o time teve altos e baixos e colheu a nona colocação com 54 pontos. Na temporada como um todo, o Guarani teve 26 vitórias, 14 empates e 16 derrotas, um aproveitamento de 54,76%.
Já a Macaca flertou com o perigo e correu risco de rebaixamento no Paulistão. Após a demissão de Eduardo Baptista, Brigatti assumiu e posteriormente assegurou o título do Interior. Na Copa do Brasil, a equipe passou por Nacional (AM), Internacional de Limeira, Sampaio Corrêa, Náutico e caiu nas oitavas de final diante do Flamengo, após perder por 1 a 0 no Majestoso, com gol de Henrique Dourado e empatar sem gols no Maracanã.
Na Série B, até a 29ª rodada, os 37 pontos ganhos não davam segurança sequer de manutenção. Com a chegada de Gilson Kleina, as nove rodadas finais, com sete vitórias e dois empates deixaram o time na quinta posição com 60 pontos. A alvinegra entrou em campo por 62 vezes com 23 vitórias, 22 empates e 17 derrotas, um aproveitamento final de 48,92%.
Se a Ponte Preta decepcionou em relação ao rival na questão da pontuação geral, no confronto direto, os motivos para alegria foram imensos. No dérbi inicial, no dia 05 de maio, vitória por 3 a 2 no Brinco de Ouro, com 18.078 torcedores. No returno, realizado no dia 25 de agosto, o empate sem gols no Majestoso, assistido por 15.053 torcedores deixou um gosto amargo na boca do torcedor da alvinegra após o pênalti de Ferreira sobre André Luiz, que não foi anotado pela arbitragem.
Em 2019, a rivalidade retorna ao gramado, com novos capítulos na Série A-1 do Paulistão, Copa do Brasil e Série B do Campeonato Brasileiro.
