sexta-feira, 22 novembro 2024

Tóquio-2020 terá medalhas produzidas com material reciclado

Produzidas a partir de material reciclável, as medalhas que serão entregues no Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foram divulgado pelo Comitê Organizador local nesta quarta-feira (24), exatamente um ano antes do início da competição.

A Tóquio-2020 coletou mais de 30 toneladas de ouro, 4000 de prata e 2.700 de bronze provindas da reciclagem de mais de 6 milhões de celulares, bem como câmeras digitais, jogos portáteis e laptops com apoio de 1.300 instituições educacionais e 2.100 lojas de eletrônicos do país.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, as medalhas confeccionadas pela Casa da Moeda brasileira também utilizaram material reciclável. Cerca de 30% de toda prata e bronze necessários à confecção vieram de reciclagem. O órgão também produziu as as premiações dos Jogos Panamericanos de 2007 e os Jogos Militares de 2011.

O modelo selecionado para os jogos de Tóquio foram escolhidos após uma competição mundial aberta tanto a designers profissionais como a estudantes. Mais de 400 projetos foram analisados. Com 8,5 cm de diâmetro, a parte da frente mostra os anéis olímpicos e o logotipo da Tóquio-2020, a parte de trás da medalhas apresenta Nike, a deusa grega da vitória, no estádio Panathinaiko, em Atenas.

Segundo o comitê organizador, o desenho das cinco mil medalhas que serão entregues aos vencedores dos eventos esportivos representam a energia dos atletas e dos fãs de esporte, bem como a luta pela vitória no dia a dia. Referência pelo uso de tecnologia, a Olimpíada de 2020 anunciou que usará um robô de apoio para transportar martelos, lanças e outro objetos utilizados por atletas nas provas. Por meio de inteligência artificial, ele é capaz de calcular o trajeto mais curto e rápido até os itens, guiando os oficiais do evento nas modalidades de arremesso.

A um ano das Olimpíadas, as obras de cinco das oito novas arenas esportivas permanentes já foram concluídas. Para realizar as 33 modalidades esportivas, a capital japonesa terá cinco instalações a mais do que houve no Rio. Além das feitas para a Olimpíada, a cidade usará 22 já existentes e dez temporárias -respectivamente, oito e quatro a mais que na Rio-2016.

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