Vídeos divulgados pelo Hospital Unimed de Ribeirão Preto registram o momento em que o jogador Pedro Severino, de 19 anos, deixou a unidade hospitalar acompanhado da família, na última terça-feira (10).
O atleta da equipe sub-20 do Red Bull Bragantino, clube que disputa a Série A do Campeonato Brasileiro, estava no banco do passageiro de um carro que colidiu na traseira de um caminhão na Rodovia Anhanguera (SP-330), em Americana, no dia 4 de março.
Inicialmente, Pedro foi internado no Hospital Municipal de Americana, que chegou a iniciar os procedimentos para confirmação de morte cerebral. No entanto, no dia 5 de março, o protocolo foi interrompido e, no dia seguinte (6), ele foi transferido para a Unimed de Ribeirão Preto.
A recuperação do atleta segue em casa, sob acompanhamento contínuo de uma equipe médica especializada, composta por intensivistas, neurocirurgiões, neurologistas clínicos e profissionais de uma equipe multidisciplinar da Unimed Ribeirão Preto.

Prefeitura divulga que Hospital Municipal de Americana foi decisivo no salvamento de jogador
A equipe médica do Hospital Unimed de Ribeirão Preto enalteceu, nesta quinta-feira (12), o atendimento de emergência prestado ao jogador Pedro Severino, do RB Bragantino, logo após o grave acidente que sofreu na Rodovia Anhanguera, em Americana, no início de março. Segundo os profissionais, a ação rápida dos socorristas e da equipe do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi foi fundamental para a sobrevivência do atleta.
“O resultado positivo do Pedro Severino demonstra que todos os procedimentos, desde o acidente até o momento atual, foram realizados com eficiência e competência”, afirmou o neurocirurgião Dr. Romeo Boullosa, ao destacar a precisão e a sincronia no atendimento, desde os primeiros socorros no local do acidente até o encaminhamento para atendimento especializado.
O médico intensivista e coordenador da UTI de Ribeirão Preto, Dr. Gil Teixeira, também comentou sobre a ativação do protocolo de morte encefálica. “A abertura do protocolo é mundial, são etapas avaliadas para constatação da morte, todas as etapas devem estar finalizadas para constatar reflexos de funcionamento do cérebro. O que é mais importante é a questão da descontinuação do protocolo já numa etapa inicial, assim que detectado o reflexo presente, que foi o reflexo de tosse. Não dá para se falar em precocidade ou não, dá para falar da assertividade da descontinuação do protocolo, que foi aberto nada mais para testar os reflexos do paciente.”