Técnico corintiano fica fora do jogo de hoje e estreará contra o São Paulo
Nascido em Espinho, cidade no litoral de Portugal com cerca de 30 mil habitantes, o treinador é católico praticante e devoto assumido. Não foram poucas as vezes que ele fez a peregrinação da cidade natal até Fátima, percurso que leva cerca de três dias a pé. Já na primeira vez que foi flagrado no caminho, logo após o título nacional do Porto em 2012/13, ele fez questão de dizer que a atitude não tinha relação alguma com o futebol.
Aquele havia sido o primeiro título da carreira de Vítor Pereira. O português era auxiliar do compatriota André Villas-Boas na temporada anterior em que o Porto fez a tríplice coroa.
Quando Villas-Boas partiu rumo ao Chelsea, Vítor Pereira assumiu o comando. Logo em seu primeiro ano venceu a liga. Na segunda temporada, deixou Jorge Jesus de joelhos na vitória que lhe rendeu mais um título nacional.
Uma rápida passagem pela Arábia Saudita, quando discutiu com o xeque dono do Al-Ahli mostrou o traço de personalidade forte para conduzir seu vestiário. No entanto, segundo o meia Oscar, que trabalhou com o Vítor Pereira na China, o técnico também tem seu lado brincalhão.
Nascido em um bairro pobre majoritariamente de pescadores em Espinho, Vítor Pereira nunca teve luxos na infância. Seu pai era porteiro em um hotel e a mãe, costureira. Até hoje o técnico mantém um estilo de vida simples.
E dinheiro continuará longe de ser um problema. A operação para trazê-lo da Europa, assim como a sua comissão técnica, deve custar algo em torno de 300 mil euros mensais (cerca de R$ 1,7 milhão na cotação atual).
Vítor Pereira chegou ao Brasil na madrugada deste sábado (26), mas não estará no comando do time diante do Red Bull Bragantino às 11h deste domingo (27). O técnico deve estrear contra o São Paulo, no Morumbi.