sábado, 23 novembro 2024

Britney Spears entra na Justiça com medida restritiva contra ex-empresário

Advogados de Britney Spears entraram com uma medida cautelar temporária contra o ex-empresário da cantora, Sam Lutfi, que deve ficar a pelo menos 200 metros dela caso a medida seja aprovada. O julgamento está marcado para 28 de maio.

Britney está desde 2008 sob tutela de seu pai, Jamie Spears, quando foi hospitalizada após o episódio em que atacou o carro de um paparazzo e passou a ser considerada incapaz de administrar sua carreira e renda. Segundo o site americano TMZ, Sam Lutfi estaria justamente tentando minar os termos dessa tutela, enviando mensagens de texto para a mãe de Britney, Lynne Spears, tentando convencê-la a “interromper e assumir” os cuidados da filha.

Segundo o TMZ, numa dessas mensagens, Sam ofereceu cerca de US$ 1 mil (R$ 3.966,70) para que ela tomasse uma posição sobre o estado da filha e assumisse sua tutela. E mais: ele seria supostamente o responsável por espalhar boatos sobre o estado de saúde de Britney, que foi internada em um hospital psiquiátrico alguns meses atrás e, quando recebeu alta, disse que esteve lá com o intuito de cuidar da mente devido ao agravamento do estado de saúde do pai.

Sam Lutf também seria o responsável por “comentários depreciativos e ameaçadores” nas mídias sociais e um dos entusiastas da #FreeBritney -que começou a ganhar peso na internet com fãs alegando que a cantora estaria internada contra sua vontade. Britney também acusa o ex-empresário de usar um email falso para comunicar-se com a equipe da cantora fingindo ser ela.

Advogados de Sam disseram que a medida tomada contra seu cliente é excessiva. O empresário nega as acusações e diz que a medida restritiva nada mais que é uma “maneira bastante ineficaz de ofuscar o movimento #FreeBritney” e que “os e-mails em questão mostram uma mulher capaz de administrar sua própria vida , uma narrativa que eles aparentemente querem esconder “.

Ordem de restrição contra Sam Lutfi não é novidade: já havia uma que foi retirada em 2008 porque a mãe de Britney o acusou de drogar a filha e controlar seu uso de telefone. Outra ordem foi feita em 2009, com a equipe de Britney argumentando que Lutfi estava tentando controlar os ativos financeiros da cantora. À época, Lutfi negou qualquer irregularidade.

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