O inverno começou no sábado (20), e o pet também precisa de cuidados extras para manter a saúde no frio.
Tem dúvidas sobre banho, alimentação, passeios e doenças do período? A reportagem reuniu algumas dicas a seguir.
E, claro, deixar o peludo sempre quentinho e confortável é essencial. Por isso, vale lembrar daqueles que não têm casa e, se possível, doar um cobertorzinho ou roupinha também a peludos nas ruas e abrigados em ONGs.
ALIMENTAÇÃO
O pet pode sentir mais apetite em dias frios. Por isso, controle e evite excessos. A rotina alimentar deve ser mantida, com a ração recomendada. A ingestão de alimentos gelados deve ser evitada.
BANHOS
A frequência de banhos varia conforme a necessidade de cada animal e pode ser mantida no inverno, se observados alguns cuidados: a água deve ser morna, agradável -banhos frios levam à hipotermias e quentes demais causam ressecamento da pele e coceiras; o local não deve ter corrente de vento; se der banho em casa, seque muito bem o animal com toalha ou secador -e nunca permita que o pet se seque naturalmente em locais abertos.
FILHOTES E IDOSOS
Eles merecem atenção especial porque podem estar imunologicamente debilitados. Além disso, pela estrutura física, sentem mais os efeitos da baixa temperatura. Idosinhos, geralmente, têm doenças osteoarticulares e podem sofrer dores mais intensas no frio. Aqueles com doenças cardiovasculares são mais predispostos a pneumonias.
GRIPE
Doenças respiratórias são comuns em dias mais secos e frios. A gripe dos cães, conhecida também como tosse dos canis, é altamente contagiosa, transmitida por contato direto entre os animais -lambidas, tosse e secreções.
HIDRATAÇÃO
Aumente a oferta de água em diversos pontos da casa para estimular a ingestão.
PASSEIOS
Animais pequenos, de pelo curto ou pouca gordura precisaram de agasalho, mas podem sair para passear. O look pode incluir sapatos, se o pet não ficar incomodado. Além do isolamento social e dos cuidados na pandemia, o tutor deve respeitar o tempo de permanência em locais muito abertos e observar se o animal apresenta sinais de frio, como tremores ou ficar encolhido. Prefira horários mais quentinhos para os passeios, sem garoa ou sereno.
PELOS
Tosas mais curtas devem ser evitadas no inverno, especialmente em casos de animais idosos ou que ficam ao relento. Mas a escovação deve ser mantida. Os animais tendem a se lamber mais no frio. No caso dos gatos, a ingestão de rolos pode formar bolas no estômago e levar à constipação intestinal. Já no caso dos cães, o principal problema é a formação de nós, que podem causar lesões na pele.
PROTEÇÃO
Evite que o animal durma no chão sem proteção alguma. Mantenha sempre disponíveis caminhas, tocas ou até caixas para que ele se proteja. Para animais que vivem em quintais, confira se a casinha está bem protegida, sem frestas ou aberturas que facilitem a entrada do frio ou de água.
ROUPAS
O uso de roupinhas deve ser avaliado caso a caso -leve em conta porte, pelagem e idade. Ela também deve ser confortável e não incomodar o animal.
VACINAS
Manter o calendário de vacinas em dia é fundamental. Doenças mais comuns no frio, como a tosse dos canis, também pode ser evitada com dose anual. Além disso, o tutor deve evitar locais com muitos animais durante os passeios, devido à aglomeração e proliferação de bactérias.