terça-feira, 25 junho 2024

12 de junho de 1894

Por Ailton Gonçalves Dias Filho, pastor presbiteriano
Por
Ailton Gonçalves Dias Filho
Foto: Arquivo Pessoal

Americana ainda não existia como cidade. Era apenas uma vila que levava a alcunha “dos Americanos”, por causa da presença deles nos arredores da estação de trem. Foi nessa pequena vila que, em 12 de junho de 1894, foi inaugurado o primeiro templo da cidade. O terreno foi doado pelo senhor Charles Hall, que tinha uma residência onde hoje funciona o colégio Dom Pedro, no centro da cidade. Sua esposa, Mrs. Elizabeth Hall juntamente com suas filhas convenceram o esposo a doar e construir um templo mais perto de sua residência. Isso porque, aos domingos, iam até Santa Bárbara d’Oeste, na Capela do “Cemitério do Campo”, prestar culto ao Criador. Naqueles tempos era uma distância considerável para ir com a esposa, oito filhas e um filho.

Com a doação, os cristãos presbiterianos construíram modesto templo que serviu à comunidade até meados do século XX. Sua frente era voltada para a rua Doze de Novembro, que, na época, não existia. É igreja que antecede à cidade.

A igreja é o corpo vivo de Cristo. O templo é apenas o local físico onde esse corpo se reúne. Não é mais importante que pessoas. Mas, é um marco da presença cristã presbiteriana na cidade. Presente e ativa na vida da cidade desde os primórdios, com o ideal de seu Senhor, servir sempre. Ser testemunha do amor de Deus demonstrado na pessoa de Jesus Cristo.

O primeiro templo, de 1894, deu lugar ao segundo templo, reinaugurado em 1941. O segundo templo, com uma torre abobadada, ainda está no imaginário popular de Americana, foi até os anos de 1960, quando, em 1967, deu lugar ao terceiro templo voltado para a rua Sete de Setembro. É esse templo até hoje.

Os tempos mudaram. Foram reformados. O que não mudou foi a postura da igreja, de ser testemunha do amor de Deus demonstrado na pessoa de Jesus Cristo. Quando somos testemunhas do amor de Deus não perdemos relevância.

É isso!

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