sexta-feira, 22 novembro 2024

29 de outubro: Dia Mundial do AVC

Por Dr. Hugo Pazianotto, assessor médico em cardiologia do Laboratório DMS Burnier
Por
Dr. Hugo Pazianotto
Foto: Divulgação

No dia 29 de outubro é celebrado o Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral), a segunda principal causa de mortes no Brasil e uma das mais recorrentes razões de sequelas e incapacidade no mundo. A data foi criada para conscientizar a população sobre os fatores de risco, sinais de reconhecimento e formas de prevenção/reabilitação.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou, de janeiro a junho deste ano, um aumento de 20,2% no número de casos por Acidente Vascular Cerebral (AVC) em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2023, foram 219,4 mil atendimentos ambulatoriais e internações, enquanto em 2022 foram 182,4 mil.

O AVC é uma condição que ocorre quando a circulação de sangue para o cérebro é interrompida de alguma forma, impedindo que o órgão obtenha nutrientes e oxigênio. O acidente vascular cerebral geralmente é causado por uma obstrução (AVC isquêmico) ou por algum sangramento (AVC hemorrágico).

O AVC isquêmico é o mais comum e acontece quando há a obstrução de uma artéria cerebral, que interrompe o fluxo de sangue. Geralmente é causado por tromboses ou embolias; já o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe espontaneamente, causando um sangramento dentro do tecido cerebral. É o tipo de acidente vascular cerebral menos comum, mas que tende a ser mais grave.

Os principais sintomas são: fraqueza de um lado do corpo, alteração ou perda de visão, dificuldade para falar, desvio de rima labial (sorriso torto), desequilíbrio e tontura, alterações na sensibilidade, dores de cabeça fortes e persistentes e dificuldade para engolir. Além disso, existem diversos fatores que aumentam a probabilidade de ocorrência da doença, como: hipertensão, diabetes, colesterol alto, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso excessivo de álcool, sedentarismo, uso de drogas ilícitas, histórico familiar, entre outros.

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do acidente vascular cerebral. Porém, para monitorar a presença de doenças cerebrovasculares e disfunções cognitivas, o paciente pode contar com o check-up neurológico, pois quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de controle da evolução da doença. Em alguns casos é possível até mesmo evitar ou minimizar o risco de AVC.

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